O Período Cretáceo tem grande representatividade no território brasileiro, refletindo-se em uma extensa produção científica sobre seu registro paleontológico, com relevância internacional.
O "Simpósio sobre as Biotas do Cretáceo do Brasil" visa congregar pesquisadores jovens e experientes em um ambiente amigável e de trocas de conhecimentos e experiências, promovendo discussões e novas redes de cooperação.
Micro, macro, marinho ou continental, esperamos contribuições sobre toda a temática desse incrível momento do tempo geológico!
Nos últimos anos o número de Geoparques brasileiros que passaram a integrar a Rede Global de Geoparques da UNESCO saltou de 1 para 6. Esses territórios com relevância geológica de interesse internacional recebem ampla promoção no país e no exterior. A paleontologia está presente em vários dos Geoparques Mundiais da UNESCO, além de aspirantes e projetos, ampliando as pesquisas e sua relação com a cultura e comunidade local. O “Simpósio de Geoparques, Aspirantes e Projetos” tem como objetivo a divulgação da paleontologia nos geoparques brasileiros e a integração dos pesquisadores em prol de ações colaborativas e trocas de experiências.
A idade e caracterização dos primeiros registros de fósseis marinhos, e consequentemente das primeiras incursões, que culminaram com a abertura do Atlântico Sul ainda é motivo de debate e discussões, contemplando registros sedimentares esparsos e muitas vezes incompletos nas bacias sedimentares brasileiras e africanas. Um importante e considerável volume de novos dados e informações têm sido gerados nas pesquisas em andamento de diversas instituições do Brasil, boa parte dessas pesquisas concentram resultados ainda inéditos para as bacias sedimentares brasileiras, com grande impacto no entendimento cronoestratigráfico e paleoambiental das fases iniciais de desenvolvimento do Oceano Atlântico Sul. Alguns tópicos de interesse desse simpósio: i) ocorrência de fósseis marinhos em intervalos de tempo inéditos; ii) identificação de biozonas de escala internacional para o Cretáceo Inferior; iii) caracterização paleoambiental desses intervalos contemplando as novas evidências de influência marinha; iv) posicionamento cronoestratigráfico de importantes marcos estratigráficos e possíveis evidencias de eventos anóxicos oceânicos (OAEs).
A paleometria é uma abordagem metodológica que tem por objetivo o acesso e o processamento cada vez mais eficaz de informações sobre o registro fóssil. Em 2024, o tema do nosso simpósio será "novas perspectivas sobre o estudo do patrimônio". Vamos discutir como a paleometria pode ajudar na curadoria, conservação e democratização de dados sobre fósseis e outros bens materiais. Também vamos refletir sobre estratégias técnicas que possam ajudar na mitigação do tráfico de fósseis. Submeta seu trabalho e fique atento aos palestrantes dessa edição.
A Paleontologia nos ajuda a compreender o passado da Terra e todas as mudanças envolvendo as relações existentes entre a biodiversidade e as transformações do meio físico, até o contexto atual, de nossa exuberante geodiversidade e nosso rico patrimônio paleontológico. Assim discutir o ensino de Paleontologia e a possibilidade da utilização dos recursos disponíveis nos espaços formais e não formais de ensino, contribui para a contextualização desta temática. Para isso, buscamos através deste simpósio, apresentar ideias, alternativas e potencialidades para a abordagem desta ciência, de maneira a propor reflexões e auxiliar os educadores em sua abordagem em sala de aula e fora dela, contribuindo para a problematização e valorização do contexto brasileiro.
O III Simpósio Brasileiro de Paleontologia Antártica será realizado no marco do XXVIII Congresso Brasileiro de Paleontologia que acontecerá em Maceió - AL entre os dias 15 e 19 de outubro de 2024.
O Simpósio foi estabelecido em 2019 durante o XXVI CBP, e teve sua segunda edição em 2022, durante o XXVII CBP, quando também foi apresentada uma exposição fotográfica mostrando atividades de pesquisa na Antártica. Na atualidade existem pelo menos 30 pesquisadores brasileiros que atuam em diversas áreas da paleontologia antártica, através de projetos que contam com o apoio, principalmente, do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR). A contribuição dos paleontólogos ajuda a garantir o papel fundamental do Brasil como país assinante e consultivo do Sistema do Tratado da Antártica, que regula a atuação dos países e visa garantir a preservação desse importante local para a ciência mundial.
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