A oficina propõe trabalhar com temas que levem à re-des-construção do pensamento burguês europeu na sociedade brasileira, principalmente nos sujeitos que fazem parte da sigla LGBTQIA+, se arriscando também a trabalha com os comportamentos esperados do masculino e do feminino. Para tanto serão trabalhados temas como sujeito moderno versus sujeito pós-moderno, igualdades e diferenças, guiando-nos, inicialmente por Stuart Hall, que vê no movimento feminista um marco para o surgimento da pós-modernidade, portanto um rompimento dos costumes. Com isso veremos um descentramento do sujeito, onde este sai do comportamento esperado, suscitando novos olhares para os padrões culturais, daí iniciaremos a formação e a (re)fragmentação do discurso colonizado buscando uma decolonização do pensamento patriarcal, branco e burguês. Passamos, então para práticas em Teatro do Oprimido, método de Augusto Boal, utilizado principalmente com a classe operária, como forma de des-oprimir, uma vez que reproduzimos o opressor, o pensamento. O que poderá nos levar a uma (re)construção de padrões de pensamentos voltados para nossas realidades e nossas ações enquanto negros, LGBTQIA+, mulheres, classe operária.