TERAPIA DE SEDAÇÃO PALIATIVA NO CONTEXTO DOMICILIAR: REVISÃO DE LITERATURA

  • Autor
  • YASMIN BASTOS CARGNIN
  • Co-autores
  • BRUNO FERNANDO DA SILVA REIS , VANESSA PELLEGRINI FERNANDES , RAQUEL OLIVEIRA PINTO , SARA DEISE DE SOUZA LOPES , SASHA FRIPP DE MIRANDA
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO

     

    Segundo Twycross (2019), sedação paliativa (SP) é a administração intencional de medicamentos sedativos em dosagens e combinações necessárias para reduzir a consciência de um paciente em estágio terminal tanto quanto necessário para aliviar adequadamente um ou mais sintomas refratários.

    A SP pode ser utilizada em vários cenários como hospitais, instituições de longa permanência, hospices e domicílio. A SP domiciliar, apesar de ser considerada viável, uma vez que o ambiente doméstico é geralmente considerado o local de escolha para os pacientes vivenciarem sua fase final de vida, ainda é subutilizada (Garcia et. al, 2022). Com essa justificativa, surge este trabalho de revisão de literatura, que visa explorar a terapia de SP no contexto domiciliar.

     

    OBJETIVO

     

    Revisar a literatura científica sobre a prática da sedação paliativa no domicílio.

     

    MATERIAIS E MÉTODOS

     

    Trata-se de uma revisão de literatura realizada em seis etapas (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 2019). As bases de dados utilizadas foram SCIELO, LILACS e Medline, utilizando os descritores DECS/MESH: Cuidados Paliativos/Palliative Care, Serviços de Assistência Domiciliar/Home Care Services, Hipnóticos e Sedativos/Hypnotics and Sedatives, Usos Terapêuticos/Therapeutic Uses combinados com o operador booleano AND. Os critérios de inclusão foram: artigos originais envolvendo pacientes oncológicos maiores de 18 anos com limitação temporal dos últimos 10 anos (2014 a 2024) escritos nos idiomas inglês, português ou espanhol. Inicialmente 28 documentos foram localizados, após a leitura e exclusão dos resumos resultaram quatro artigos para compor a revisão.

     

    RESULTADOS

     

    O fármaco mais utilizado na SP no domicílio foi o midazolam. O delirium foi a indicação de uso mais frequente, seguido de dispneia. O tempo médio de início da SP e óbito foi de poucos dias. Profissionais de saúde e cuidadores ficaram satisfeitos com os resultados obtidos. Apenas um artigo demonstrou o exercício de autonomia por parte do paciente, na tomada de decisão de início da SP.

     

    CONCLUSÕES

     

    A SP é um procedimento aplicável e seguro no ambiente domiciliar para pacientes oncológicos adultos. Mais estudos primários com essa temática são necessários para maiores esclarecimentos e futuras direções.

  • Palavras-chave
  • Cuidados Paliativos; Serviços de Assistência Domiciliar; Hipnóticos e Sedativos; Usos Terapêuticos.
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