Introdução: O presente trabalho aborda a problemática do porquê muitos alunos do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas não tem interesse e vontade de ter seu próprio negócio, a pesquisa será organizada em tópicos, apresentando a introdução do trabalho, após as considerações iniciais será realizada a Justificativa do desenvolvimento das pesquisas de campo que foram realizadas, e por fim será realizada o objetivo geral e específico. Objetivo: O objetivo deste trabalho é analisar os fatores que influenciam a resistência ao empreendedorismo por parte de estudantes e profissionais da área de Tecnologia da Informação, buscando compreender os principais motivos que os levam a não considerar a criação do próprio negócio como uma possibilidade concreta. A proposta inclui identificar o desconhecimento relacionado aos aspectos burocráticos, tributários e operacionais de abrir e manter uma empresa, além de observar como a formação técnica recebida nos cursos da área impacta diretamente a construção de uma mentalidade empreendedora. A pesquisa também tem como propósito investigar a percepção dos participantes sobre os benefícios e dificuldades associados ao empreendedorismo, com base em dados obtidos por meio de questionários aplicados a estudantes do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Unifametro que demonstram perfil empreendedor ou interesse no tema. Metodologia: Este trabalho se caracteriza como um estudo descritivo com abordagem de relato de experiência e natureza quantitativa. O delineamento da pesquisa foi construído com base em um estudo de campo exploratório, aplicado por meio do Google Forms, com o objetivo de investigar a relação entre profissionais de TI e o empreendedorismo. A pesquisa foi realizada no período de 01/05/2025 e contou com uma única etapa de aplicação de questionário online. Participaram da pesquisa 19 alunos/empreendedores brasileiros que demonstram interesse em empreender ou possuem dúvidas quanto ao início na área de negócios. O instrumento de coleta de dados foi um questionário com 20 perguntas, elaborado por Natanael do Nascimento Freire, abordando temas como nível de experiência dos respondentes, conhecimentos técnicos, percepções sobre empreendedorismo, mercado, burocracia e formação educacional. A proposta foi estratificar os dados para analisar padrões de comportamento e pensamento sobre a temática. Os dados coletados foram tratados com base em métodos quantitativos simples, com uso de percentuais e análise interpretativa. O método seguiu a lógica da quantificação, conforme Richardson (1999), buscando garantir precisão dos resultados e segurança nas inferências. Resultados parciais e Discussão: Os resultados parciais da pesquisa indicam que, apesar do crescente interesse pelo empreendedorismo no setor de Tecnologia da Informação, ainda existem barreiras culturais, educacionais e estruturais que dificultam a ação empreendedora entre os profissionais da área. A análise dos 19 questionários respondeu a uma das hipóteses iniciais: há uma lacuna clara na formação empreendedora dos estudantes e profissionais de TI. Muitos relataram que a formação técnica recebida – seja em cursos de graduação, tecnólogos ou bootcamps – foca predominantemente em competências operacionais e pouco ou nada aborda temas como gestão, inovação, finanças e mercado. Esse fator parece influenciar diretamente a falta de preparo e a insegurança diante da ideia de abrir um negócio próprio. Outro aspecto relevante observado foi a influência da base familiar e social. Uma parcela significativa dos respondentes indicou que o medo de falhar, aliado à ausência de apoio de familiares ou amigos, contribui para a hesitação em empreender. Isso está relacionado também ao fator cultural brasileiro, que historicamente encara o risco financeiro com cautela e vê o empreendedorismo mais como uma necessidade do que como uma escolha estratégica. A pesquisa também revelou uma percepção negativa sobre a burocracia brasileira, especialmente no que se refere à abertura de empresas e à distinção entre regimes como PJ (Pessoa Jurídica) e MEI (Microempreendedor Individual). Muitos relataram confusão quanto aos direitos e deveres de cada modalidade, o que reforça o argumento de que a falta de clareza sobre o mercado desestimula a tomada de decisão. Por outro lado, alguns respondentes que migraram recentemente para a área de TI demonstraram maior abertura para empreender, por enxergarem nesse processo uma chance de se destacar mais rapidamente no mercado. Isso reforça a ideia de que o empreendedorismo na TI pode ser percebido de formas diferentes conforme o momento de carreira e a trajetória individual. Considerações finais: A pesquisa evidenciou que, embora o desejo de empreender exista entre profissionais e estudantes de TI, diversos fatores ainda dificultam a concretização desse passo. Entre os principais, destacam-se a formação técnica com pouca ou nenhuma ênfase em gestão e negócios, a influência de contextos familiares pouco favoráveis ao risco e a complexidade burocrática brasileira, que confunde e desmotiva os iniciantes. Os dados também mostraram que aqueles que estão migrando para a área de TI demonstram maior sensibilidade às oportunidades de empreender, talvez por não estarem ainda totalmente inseridos na cultura do mercado formal de tecnologia, que muitas vezes oferece boas condições de trabalho e pode levar à acomodação.
A II Jornada Científica do PROMIC 2025 é uma iniciativa promovida pela Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) da Unifametro, com o objetivo de fomentar a divulgação e o acompanhamento do progresso dos projetos desenvolvidos no âmbito do Programa de Monitoria e Iniciação Científica (PROMIC).
Este evento celebra a dedicação de alunos e professores na construção do conhecimento científico, proporcionando um espaço para o intercâmbio de ideias, a reflexão crítica e o incentivo à produção acadêmica de excelência. Por meio da apresentação de resultados parciais e finais das pesquisas, a Jornada busca não apenas estimular o aprendizado interdisciplinar e o pensamento inovador, mas também reforçar o compromisso da Unifametro com a formação integral de seus discentes.
Convidamos todos a explorar os anais deste evento, que representam um marco significativo na trajetória acadêmica e científica da instituição, evidenciando o papel transformador da pesquisa na construção de uma sociedade mais justa e sustentável.
Normas para Submissão de Resumos Simples
Os resumos a serem submetidos à II Jornada Científica do PROMIC 2025 devem ser elaborados e formatados de acordo com as seguintes diretrizes:
Título
Autores
Informações adicionais
Classificações
Corpo do Resumo
Palavras-chave
Referências
Essas normas visam padronizar os trabalhos apresentados, garantindo a qualidade e a organização dos anais da II Jornada Científica do PROMIC 2025.
Comissão Organizadora
Gabriella de Assis Wanderley
Antônio Adriano da Rocha Nogueira
Kauã Alexsander Gomes Carvalho
Comissão Científica
Antônio Adriano da Rocha Nogueira
Kauã Alexsander Gomes Carvalho
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail coopem@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Ferramenta completa de submissão, avaliação e publicação de anais para eventos científicos.
