Allana Victória Pereira Alves
Graduanda de Medicina da Faculdade de Medicina Nova Esperança
Daniela Heitzmann Amaral Valentim de Souza
Professora da Faculdade de Medicina Nova Esperança.Orientadora.
Introdução: Em todo o mundo as doenças raras e genéticas são responsáveis por milhares de mortes ao ano, sendo no Brasil a segunda maior causa da mortalidade infantil. Além disso, a prevalência global das enfermidades supracitadas está estimada entre 31,5 a 73,0 por 1.000 indivíduos, com isto, torna-se essencial a prevenção, a fim de reduzir as complicações e a mortalidade dos pacientes portadores de doenças genéticas, como a exemplo da anemia falciforme, que possui alta incidência na população negra; a síndrome de Down, caracterizada pela adição de um cromossomo 21; pelos diversos tipos de câncer; e por muitas outas enfermidades. Contudo, o genoma humano é constituido por um conjunto aproximado de 70 a 100 mil de genes, ao qual possui cerca de três bilhões de pares de base de DNA, sendo distribuídos em 23 pares de cromossomos. Dessa forma, é importante a realização do sequenciamento do genoma humano pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tendo como prioridade, pacientes que dão entrada na atenção básica com histórico familiar de doenças hereditárias, porém sem exclusão dos demais usuários, já que o mapeamento genómico tem como finalidade fornecer o diagnóstico precoce e tratamento de doenças raras, congênitas, hereditárias e genéticas; e desenvolver o cuidado integral. Desenvolvimento: Além do Projeto Genoma Humano (PGH) finalizado em 2003, com o objetivo de sequenciar os 3,1 bilhões de bases nitrogenadas do genoma humano, em outubro de 2020 o Governo Federal sancionou um novo projeto, o Programa Nacional de Genômica e Saúde de Precisão, também denominado de Genomas Brasil. Tal programa tem como finalidade executar o aperfeiçoamento nos entendimentos das variações genéticas típicas da população brasileira, pois, como se sabe, o Brasil é um dos países com maior miscigenação no mundo, em decorrência da grande diversidade étnica, constituido por diferentes genomas subcontinentais, como: europeus; latinos; indígenas; africanos; e asiáticos, o que contribui fortemente para as variações genéticas. Conclusão: Nesse contexto, o estudo do sequenciamento do genoma humano é de grande importância para a população brasileira, pois oferece o acesso à saúde especializada, levando em conta o histórico de saúde e a relação dos dados clínicos, genéticos e o estilo de vida ao paciente. Ademais, é capaz de identificar a suscetibilidades do desenvolvimento de determinadas doenças antes mesmo dos primeiros sintomas aparecerem, modificando o foco da atenção curativa para estratégias preventivas, que garantem melhor resolutividade, menor risco de complicações e investimento dos serviços de saúde, sendo bem categorizado na atenção básica, visto que esta atenção primária também busca a intervenção precoce.
O II SIBRAGEN - Simpósio Brasileiro de Genética, promovido pelo IMEA (Instituto Medeiros de Educação Avançada) teve como objetivo realizar um momento de discussão entre acadêmicos do Curso de Medicina e demais áreas de Saúde com profissionais envolvendo diversos temas da Genética Médica.
Os organizadores objetivaram incentivar, promover, e apoiar a pesquisa em geral para que os leitores aproveitem cada capítulo como uma leitura prazerosa e com a competência, eficiência e profissionalismo da equipe de autores que muito se dedicaram a escrever trabalhos de excelente qualidade direcionados a um público vasto. Esta publicação pode ser destinada aos diversos leitores que se interessem pelos temas debatidos.
Espera-se que este trabalho desperte novas ações, estimule novas percepções e desenvolva novos humanos cidadãos. Aproveitem a oportunidade e boa leitura.
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Instituto Medeiros de Educação Avançada - IMEA
Editor Chefe
Giselle Medeiros da Costa One
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