A IMPORTÂNCIA DA FARMACOGENÉTICA NA RESPOSTA MEDICAMENTOSA PARA O CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL

  • Autor
  • Samuel Maia Antero de Sousa Filho
  • Co-autores
  • Giovanna Kailany Machado de Oliveira Moura , Everson Vagner de Lucena Santos
  • Resumo
  • Samuel Maia Antero de Sousa Filho

    Discente do curso de Medicina - Centro Universitário de Patos (UNIFIP), Patos/PB

    Giovanna Kailany Machado de Oliveira Moura

    Discente do curso de Medicina - Centro Universitário de Patos (UNIFIP), Patos/PB

     Everson Vagner de Lucena Santos

    Docente do curso de Medicina - Centro Universitário de Patos (UNIFIP), Patos/PB

     

    Introdução: A farmacogenética, ou farmacogenômica, é o ramo da farmacologia clínica que estuda as variações genéticas que impactam na resposta corporal às drogas. Essas variações genéticas, quando ocorrem com frequência maior que 1% em determinada população, são denominadas polimorfismos genéticos. Na verdade, milhões de polimorfismos genéticos estão sendo pesquisados e, dessa forma, identificados e catalogados. No entanto, apenas alguns têm consequências funcionais e causam alterações que podem modificar as respostas do corpo às drogas. Isso pode ser evidenciado na hipertensão arterial sistêmica (HAS), que é o principal fator de risco para mortalidade cardiovascular. Ainda assim, com a intervenção medicamentosa foi visto uma diminuição nos níveis pressóricos a valores ideais. Entretanto, mesmo com a medicação, alguns pacientes não conseguem alcançar os níveis ideais de pressão sanguínea, caracterizando um quadro de hipertensão de difícil controle. Logo, é possível que o polimorfismo genético esteja relacionado a ineficácia do tratamento farmacológico. Um exemplo é o uso de betabloqueadores (como o metoprolol), que é metabolizado, principalmente, pelo fígado. O gene que codifica a enzima metabolizadora desse medicamento é altamente polimórfico, fazendo com que o paciente tenha uma mudança na velocidade da metabolização do fármaco e, dessa forma, a eficácia do tratamento será alterada, bem como haverá uma influência nos efeitos adversos. Objetivo: Este estudo objetiva mostrar a relevância da farmacogenética para uma melhor resposta medicamentosa e um maior controle da pressão arterial.  Metodologia: Foi feita uma revisão sistemática da literatura a partir de dados de artigos indexados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Na pesquisa, foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DECS): “Farmacogenômica” e “Hipertensão”. Os critérios de inclusão empregados foram: texto completo, publicados entre 2008 e 2021, obtendo uma amostra final de 3 artigos. Resultados: Foi evidenciado que o estudo da Farmacogenética pode ajudar a direcionar o melhor tratamento e antecipar efeitos adversos para que seja possível um melhor tratamento e uma diminuição pressórica. Entretanto, ainda é um assunto recente que necessita de mais pesquisas para que gradualmente se tenha mais informações. Conclusão: Dessarte, o estudo referente a farmacogenômica tem grande relevância na conduta terapêutica, para que seja possível focar tanto na precisão quanto na otimização do tratamento. Dessa forma, deve-se aperfeiçoar a pesquisa relacionada à farmacogenética, para que se possa ter uma maior certeza quanto a velocidade metabólica, antecipação de efeitos adversos e direcionamento personalizado da melhor terapia. Com isso serão obtidos melhores resultados no tratamento da hipertensão e de outras patologias.

     

     

     

  • Palavras-chave
  • Farmacogenômica, Hipertensão, Polimorfismo genético.
  • Área Temática
  • Farmacogenética
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