INTRODUÇÃO: A violência obstétrica (VO) é uma terminologia usada para descrever e se referir a todas as formas de violência originadas durante a assistência ao ciclo gravídico-puerperal ou abortamento. Em meio ao cenário atual de assistência à saúde da mulher destaca-se a importância de estudos como este para a sensibilização dos profissionais da saúde no tocante da visão sobre a humanização da assistência. A Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2014, enfatiza que o parto é um evento natural que não necessita de controle, mas sim de cuidados. Com base neste entendimento a OMS recomenda uma maior participação do Enfermeiro na atenção ao parto, tomando como referência a ideia de que sua formação promover o cuidado e identificar assim as causas de modo a minimizar quaisquer danos a gestante. OBJETIVOS: Discorrer sobre a atuação do profissional enfermeiro na promoção de métodos para prevenir a violência obstétrica, identificar as possíveis causas da violência obstétrica. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão da literatura feita nas bases de dados PubMed, SciELO, LILACS e Manuais no Ministério da Saúde, no período de 2012 a 2022, utilizando os seguintes descritores: “Violência Obstétrica”, “Enfermeiro Obstétrico” e “Enfermeiro”. Através do operador boleano And, nos idiomas inglês, espanhol e português. RESULTADOS: Após a leitura e análise dos artigos, foram encontrados 27 estudos nas bases selecionadas e após aplicar os critérios de inclusão e exclusão, foi selecionado um total de 11 artigos para compor a revisão, que atenderam os objetivos deste estudo na identificação das causas associadas e prevenção da violência obstétrica. O enfermeiro atua na prevenção e combate à violência obstétrica uma vez que possui papel de liderança na equipe de enfermagem e por sua proximidade com o paciente no processo do cuidado no pré-natal, pré-parto, parto e pós-parto, possibilitando que este aja como educador da equipe e das gestantes com ações. As principais causas da violência obstétrica que foram identificadas são: o desrespeito, que inclui ofender a paciente e dispensar à ela o tratamento adequado; o abuso, que é uso de uma posição de poder para constranger a paciente ou privá-la de um direito; a negligência, que ocorre quando os profissionais atuam com irresponsabilidade, adotando procedimentos não recomendados; e a falta de conhecimento da parturiente, que é um elemento de vulnerabilidade em relação a violência obstétrica, despontando para as repercussões do fenômeno à vida da mulher. CONCLUSÃO: O presente trabalho é de suma importância uma vez que podemos observar a importância do enfermeiro na prevenção da violência obstétrica através da orientação às gestantes e de um cuidado digno e integral desde o momento do pré-parto ao pós-parto. As causas dessa violência podem ser diversas, envolvendo a questão psicológica dessa parturiente e a física, podendo estar presentes em uma ou em todas as fases do parto. A capacitação, formação e atualização com treinamentos do enfermeiro sobre o assunto é essencial para cada vez mais, projetar medidas para minimizar os casos de ocorrência da violência obstétrica.
Estes são os estimados trabalhos submetidos e publicados no primeiro Congresso Nacional de Humanização na Saúde: I CONAHUS, trabalhando em conjunto com a Editora Lion Publication. Em prol da democratização do Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária.
link do DOI: http://doi.org/10.55664/conahus2022
ISBN registrado: 978-65-998917-1-7 .
Título: I° Congresso Nacional de Humanização na Saúde
Subtítulo: I° CONAHUS
Formato: Livro Digital
Veiculação: Digital
Comissão Organizadora
Editora Lion
Comissão Científica
Cristiano Pereira Sena
Eduarda Albuquerque Vilar
(92) 99321-7846
Cristiano Sena, Ceo da Editora Lion Publication