Dificuldade ao urinar e elevação do PSA

  • Autor
  • Taynah de Sousa Rodrigues da Cunha
  • Co-autores
  • Rafael Pinto Silveira , Thamyres de Sousa Rodrigues da Cunha , Victor Hugo Mosquera Filho , Brenner Marques Barbosa
  • Resumo
  • O adenocarcinoma acinar da próstata é um dos tipos mais comuns de câncer de próstata, responsável por 95% dos casos. Ele surge das células glandulares da próstata, formando glândulas semelhantes às normais que se proliferam de forma desordenada e invasiva. O diagnóstico diferencial se dá por exames como PSA e ressonância magnética, e biópsia transperineal, que é mais eficaz na detecção desse tipo de câncer. O acesso à biópsia transperineal é de extrema importância para os pacientes, principalmente os pacientes com adenocarcinoma, em função da sua eficácia em detectar esse tipo de CAP. A biópsia transperineal permite uma amostragem mais abrangente e direcionada, pela localização que é realizada, e apresenta uma maior precisão na identificação e direcionamento das áreas suspeitas, quando realizada sob orientação da ressonância magnética, o que se diferencia da biópsia transretal, que atualmente é a mais comumente utilizada pelos médicos. Este relato de caso destaca a importância da biópsia transperineal em um paciente com adenocarcinoma acinar de próstata. Relato de Caso: paciente do sexo masculino, 73 anos, de , buscou atendimento urológico devido ao aumento do PSA e suspeita de tumor maligno, identificados por ressonância magnética. Não possui histórico de doenças sistêmicas e mantém uma rotina ativa, consumindo álcool nos fins de semana e não sendo fumante. No exame físico, não relatou dor, porém apresentou dificuldade para urinar durante a noite. Antecedentes familiares revelam que seus quatro irmãos mais velhos tiveram câncer de próstata, todos submetidos à cirurgia de remoção. Com base nos achados, foi suspeitado o câncer de próstata, levando à realização de biópsia transperineal com fusão de imagem e reconstrução tridimensional. Exames subsidiários incluíram ressonância multiparamétrica da próstata e dosagens de PSA total e livre, os quais revelaram um nódulo suspeito na zona de transição e elevação do PSA. A biópsia confirmou adenocarcinoma acinar usual, Gleason 3+3 = 6, com neoplasia intraepitelial prostática em outra região.Optou-se por prostatectomia radical por via robótica, cujo anatomopatológico confirmou adenocarcinoma acinar usual, Gleason 7 = 3+4, com margens cirúrgicas livres de neoplasia e ausência de comprometimento linfonodal (estadiamento TNM: pT3a pN0).Considerações finais: o caso relatado e publicações levantadas trazem à luz a discussão da relevância do adenocarcinoma acinar usual de próstata no Brasil e no mundo, além de elencar a importância de um método diagnóstico atual que auxilia na detecção precoce e evite intercorrências a mais para o paciente, além de elencar o tratamento primordial.

  • Palavras-chave
  • Adenocarcinoma Acinar, Próstata, Biópsia Transperineal, Diagnóstico, Fusão de Imagem.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Saúde do homem
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