A endometriose profunda é uma forma grave da doença caracterizada por lesões que infiltram estruturas pélvicas e extrapelvicas, com impacto significativo na qualidade de vida das pacientes. As técnicas de cirurgia guiada por imagem (CGI), incluindo ultrassonografia, ressonância magnética (RM) e fluorescência, têm emergido como ferramentas importantes para melhorar a precisão e os desfechos cirúrgicos. Este estudo avalia o impacto dessas técnicas na detecção pré-operatória, planejamento cirúrgico e taxa de complicações. A metodologia incluiu uma revisão de 20 estudos clínicos publicados entre 2015 e 2024, abrangendo um total de 2.500 pacientes submetidas a cirurgias para endometriose profunda. Os resultados mostraram que o uso de CGI reduziu em até 30% as taxas de ressecções incompletas e em 20% as complicações intraoperatórias. Além disso, as pacientes relataram melhora significativa em sintomas como dor pélvica e disfunção intestinal. Concluímos que a CGI representa um avanço na abordagem cirúrgica, contribuindo para melhores desfechos clínicos e maior segurança.
Comissão Organizadora
Taynah de Sousa Rodrigues da Cunha
Rafael Pinto Silveira
Comissão Científica