VACINA ROTAVÍRUS E O DESCARTE DE FRALDAS DESCARTÁVEIS: MITOS E EVIDÊNCIAS

  • Autor
  • Amanda Veríssimo Nunes
  • Co-autores
  • Maria Eduarda Magalhães Silva Romeiro , Maria Eduarda Simões da Rocha Ribeiro Varejão , Bruna Ferreira da Silva , Rita de Cássia Souza da Silva , Samara Klaus de Oliveira , Andresa Sobral
  • Resumo
  • Introdução: O Rotavírus é um tipo de vírus causador de Gastroenterite grave, trazendo consigo seus sintomas de diarreia e vômitos em crianças com menos de 5 anos, responsável por mais de 200 mil óbitos por ano no mundo (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2023). Portanto, a Sociedade Brasileira de Imunização (SBI) preconizou a vacinação de crianças menores de 1 ano com a Vacina Rotavírus, disponibilizada via oral (por gotas) monovalente (VRH1) e tetravalente (VRH5). As vacinas são atenuadas, compostas de vírus vivos enfraquecidos e administradas em bebês de 2 à 8 meses de vida. Sabendo disso, atualmente acredita-se que é necessário adotar uma conduta especial com o descarte das fraldas descartáveis por parte da mãe para evitar o contágio com o Rotavírus. Contudo, nem todas as mães são orientadas no pré-natal pelos enfermeiros a adotar essa conduta tendo em vista o desconhecimento de evidências científicas que indiquem esse fato, trazendo dúvidas em ambas as partes sobre sua eficácia e necessidade. Método: Revisão Sistemática de Literatura considerando artigos publicados na íntegra em bases de dados como a Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) com datas de 2019 à 2024, nos idiomas inglês, português e espanhol, outra base foi o Ministério da Saúde e utilizou-se a Leitura Seletiva. Objetivo: Apresentar evidências científicas que indiquem a necessidade ou não do descarte especial de fraldas descartáveis de bebês vacinados contra o Rotavírus. Resultados e Discussão: Foram evidenciados cuidados necessários em crianças diagnosticadas com o Rotavírus, sobre o descarte correto das fraldas, lavagem das mãos, entretanto não há base científica de que os cuidados devem ser aplicados também em crianças que apenas receberam a dosagem em vacina, foi o motivo que levou a discorrer nesse presente artigo sobre a disseminação da informação de que bebês vacinados poderiam ser vetores de transmitir os vírus. Considerações finais:  Após análise dos artigos foi possível concluir que há uma escassez de conteúdo científico que permita existir recomendações ou não do descarte e possível transmissão do vírus, prioriza as pesquisas com amostras das fezes dos bebês para poder chegar à conclusão se é transmissível.  

  • Palavras-chave
  • Transmissão de doença infecciosa; Rotavírus; Vacinas.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Tecnologia e Inovação em Enfermagem
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O Simpósio de Enfermagem é um evento técnico-científico organizado pelo Centro Universitário dos Guararapes na intenção de reunir estudantes e pesquisadores de várias instâncias em prol ao desenvolvimento da prática baseada em evidências. Nesta edição de 2024, o IV Simpósio de Enfermagem da UNIFG contemplou trabalhos científicos relacionados ao tema central: A Enfermagem e Sua Alta Performance na Transição do Cuidar, que estão disponíveis na íntegra nos Anais para disseminação do conhecimento. 

3.2 NORMAS DE PADRONIZAÇÃO A SEREM OBSERVADAS NA ELABORAÇÃO DOS TRABALHOS.

 

ABNT NBR 6021:2015 - Versão Corrigida:2016 – Informação e documentação — Publicação periódica técnica e/ou científica — Apresentação.

  • Tecnologia e Inovação em Enfermagem
  • Gestão, Ensino e Liderança
  • Qualidade e Segurança na Assistência

Comissão Organizadora


Adrielly Karyne da SIlva Oliveira

Luanny Vitória Fernandes da SIlva

Jennife Larisa dos Santos Chaves

Weydson da SIlva Barros

Andréa Maria de Melo Peixoto

Comissão Científica

Amanda Verissimo Nunes
Maria Tamires Serafim dos Santos de Azevedo

 

Emaill para contato:

Simposiopernambucanode.enf@gmail.com

 

Esta é a primeira edição dos Anais do Simpósio de Enfermagem da UNIFG