INTRODUÇÃO: A extensão universitária (EU) foi proposta como meio de integração entre a academia e a comunidade e ferramenta de formação de profissionais críticos capazes de modificar a realidade em que estão inseridos. O modo que a academia divulga seus saberes é a literatura que é sistematizada através das bases de dados que, através de descritores controlados garante acesso ao saber científico. Uma avaliação dos Descritores em Ciências da Saúde (DESC) evidencia que não há o descritor extensão universitária, sendo o mais próximo disto o extensão comunitária, que descreve as relações entre membros da comunidade e os representantes das instituições. Foi feita a hipótese que a produção científica da extensão não está facilmente acessível nas bases de dados. METODOLOGIA: Para testar esta hipótese, foi feita a pesquisa Na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Acadêmico (GA), usando os seguintes descritores: “extensão universitária” AND “infância” e “extensão comunitária” AND “infância” filtrando os artigos nos últimos 5 anos e verificando quantos se referiam a EU. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A pesquisa retornou 3 artigos (1 EU) e a segunda 19 (4 EU) na BVS e no GA, 15 mil resultados usando a primeira opção e 75 mil resultados com a segunda forma e a análise dos artigos das 2 primeiras páginas de cada um deles retorna 19 e 14 relatos de ações de extensão. Não há visibilidade das publicações sobre as ações extensionistas nas bases de dados da BVS. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As bases de dados tradicionalmente voltadas para divulgação científica não retornam os relatos de ação extensionista de nosso país.
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