RESUMO: O presente trabalho retrata a utilização da técnica viagem de fantasia baseado na abordagem da Gestalt-terapia, trazendo a experiência prática vivenciada com grupo terapêutico em Arapiraca/Al, composto por uma equipe de estagiários, uma preceptora técnica e aproximadamente 20 pacientes. O grupo surge com objetivo de proporcionar suporte terapêutico às pacientes no intuito de auxiliar na redução de recidivas de úlceras, portanto reflete-se os impactos percebidos na experiência vivida do autor na aplicação da técnica. OBJETIVO: Relatar a experiência de utilização da técnica viagem de fantasia a partir da perspectiva teórica da gestalt-terapia em grupo na atenção integral ao paciente em tratamento de úlcera varicosa como proposta inovadora no fortalecimento de vínculo terapêutico. METODOLOGIA: O estudo se deu pelo constructo teórico apresentado na disciplina Psicoterapias Humanistas Fenomenológicas-Existenciais no curso de Psicologia que fomentou o conhecimento para aplicação prática no grupo psicoterapêutico do programa fecha feridas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Na aplicação da técnica o paciente é convidado a entrar em contato com suas demandas subjetivas através de um relaxamento proposto pelo facilitador do grupo, com o espaço devidamente ambientado o trazendo para o aqui e o agora. A prática permite o estabelecimento de maior vínculo entre os participantes, visto que possibilita o acesso a conteúdos de caráter subjetivos que atravessam a coletividade a partir da temática proposta sugerida: o renascimento. Essa atividade enquanto resultado terapêutico abre diálogo para atuação da terapia em grupo com outras áreas do conhecimento por promover o bem-estar e maior compreensão das relações socioemocionais dos pacientes. CONCLUSÃO: Enquanto estudante, a aplicação da técnica viagem de fantasia me fez perceber a importância que o vínculo terapêutico tem para que o grupo se fortaleça, pois a confiança estabelecida fomentou para que ao final eu pudesse perceber as pessoas ali presentes sentindo de fato uma mudança concreta seja subjetiva a partir de uma reestruturação cognitiva do que se propôs, seja corporal com a sensação de bem-estar. Portanto, é importante pensarmos o manejo psicoterapêutico nestes espaços da atenção básica, desenvolvendo conhecimento, técnica, saúde e assistência como inovador e original.
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