Angioplastia de artéria mesentérica superior por isquemia extensa: Um relato de caso

  • Autor
  • Everton Chagas Santos
  • Co-autores
  • Igor de Holanda Argollo Cerqueira , Herber Barbosa Matias , Guilherme Berjamin Brandão Pitta , Anna Karoline Rocha de Sousa
  • Resumo
  • Introdução: A forma aguda da isquemia mesentérica é rara, porém tem alta taxa de mortalidade. As alterações súbitas do fluxo sanguíneo ao intestino são provocadas pela obstrução da Artéria Mesentérica Superior. O sucesso no tratamento depende, em grande parte, do diagnóstico precoce e da intervenção imediata. Objetivo: Apresentar um caso de angioplastia de artéria mesentérica superior para fins científicos. Metodologia: Foi realizada uma revisão de prontuário da paciente internada em um hospital terciário privado da cidade de Maceió-AL. Para fins de base teórica e comparativos, foi utilizada a bibliografia presente no banco de dados Pubmed. Relato de caso: Mulher, 64 anos, hipertensa, diabética. Deu entrada no pronto atendimento com queixa de dor abdominal em epigástrio associada com vômitos e diarreia. De início, a paciente foi abordada pela cirurgia geral para realização de laparotomia exploradora com ressecção de alças. No ato operatório, cirurgião geral evidenciou alteração de distenbilidade da artéria à palpação, levantando a suspeita de trombo. Com isso, a equipe de cirurgia vascular foi acionada e foi realizada angiografia mesentérica em sala híbrida de cirurgia, em que foi observado estenose de segmento proximal de artéria mesentérica superior. Em seguida, foi realizada uma angioplastia com sucesso. Resultados e Discussão:  As principais causas de oclusão arterial aguda mesentérica incluem, principalmente, embolia (50%) e trombose (25%). Segundo Magalhães et al., a alta mortalidade, associada à cirurgia convencional, mostra que há muito campo para procurar melhores tratamentos. O tratamento percutâneo faz parte de uma abordagem sensata para a isquemia mesentérica aguda, constituindo um diagnóstico imediato e restauração percutânea da perfusão de sangue arterial. Embora a terapia endovascular por cateter possa restaurar a irrigação arterial para o intestino isquêmico, a maioria dos pacientes com isquemia aguda tem, pelo menos, alguma parte do intestino francamente necrótico por ocasião do diagnóstico. Estes pacientes ainda requerem uma laparotomia, mesmo quando a circulação arterial for restaurada com sucesso por técnicas endovasculares. Conclusão: A cirurgia convencional ainda é o método mais utilizado mediante uma isquemia mesentérica. Entretanto, deve se conhecer e fortalecer o uso da terapia endovascular minimamente invasiva no tratamento dessa patologia de alta morbimortalidade.

  • Palavras-chave
  • Isquemia. Angioplastia. Abdome Agudo. Artéria Mesentérica Superior.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
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