Introdução: A Síndrome de Burnout (SB) é caracterizada por exaustão emocional, despersonalização e baixa realização profissional, ela acomete diversos profissionais e estudantes de saúde, gerando consequências na saúde física, psicológica e emocional. Atualmente, há um crescimento do esgotamento psicológico em médicos e residentes, entretanto, pouco é investigado em estudantes de medicina. Objetivo: Explicar a frequência da Síndrome de Burnout em estudantes de medicina no período de internato médico. Metodologia: Este estudo é uma revisão de literatura integrativa. Foram utilizadas as bases de dados: MEDLINE e Lilacs, utilizando os seguintes descritores: "Estudantes de medicina", "Esgotamento psicológico" e "Internato e residência". Com a pesquisa foram encontrados, inicialmente, 24 artigos, dos quais 7 foram selecionados, mediante os seguintes critérios de inclusão: artigos dos últimos cinco anos, em inglês e português e relacionados ao tema; os critérios de exclusão foram artigos duplicados, artigos com estudantes que não estavam no internato de medicina. Resultados e Discussão: Dados mostram que, atualmente, a SB tem acometido mais estudantes da área da saúde. Estudos mostram que em hospitais públicos, a taxa de esgotamento emocional pode ser maior, no entanto, tanto a rede pública como privada podem ocasionar na SB. Dessa forma, sentimentos como cansaço extremo, tristeza, ansiedade e conturbação da vida social são frequentemente enfrentados por acadêmicos de medicina, isso ocorre, principalmente, em situações de estresse intenso e sobrecarga acadêmica. A carga horária exaustiva pode fazer com que haja prejuízos no aprendizado profissional, isso é ainda mais comum no período de internato, pois há uma maior demanda de trabalho e responsabilidade profissional. Essas alterações podem variar de acordo com o tipo de hospital e tempo passado em que os estudantes estagiam. Além disso, a SB pode influenciar estudantes de medicina a desenvolverem comportamentos não profissionais, como negligência e fornecimento de cuidados de qualidade inferior, pois suas capacidades cognitivas podem estar alteradas. Conclusão: Com isso, há uma necessidade de conscientização da comunidade acadêmica sobre a promoção da saúde mental e prevenção da SB. O ensino acadêmico precisa abranger as necessidades emocionais e psicológicas dos estudantes, para que não haja comprometimento na formação médica decorrente de esgotamento emocional.
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