O perfil sociodemográfico de diabéticos portadores de úlcera da perna no Brasil

  • Autor
  • Filipe Lucena da Silva Queiroz
  • Co-autores
  • Maria Alexsandra Eugênia da Silva , Gabriela de Almeida Cavalcante , Allan Vitor Prazeres Melo , Beatriz de Paula Del Pupo Barros , Enderson Fernandes Leitão
  • Resumo
  • Introdução: Dentre as complicações do Diabetes Mellitus (DM), a úlcera de perna apresenta-se relevante, aumentando taxas de internação hospitalar, amputações e incapacidade laboral. Falta de acesso à informação, higiene e cuidados diários com os pés podem estar implicados no surgimento e complicações das lesões. Conhecer o perfil sociodemográfico de portadores dessa condição pode ajudar na compreensão dos fatores relacionados ao surgimento das feridas, bem como subsidiar uma abordagem mais individualizada e eficaz na sua condução. Objetivo:Traçar o perfil sociodemográfico da população brasileira portadora de feridas secundárias ao diabetes. Métodologia: O presente estudo é do tipo transversal, utilizou dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019. A partir da base de dados foram selecionados os portadores de diabetes que responderam sim a presença de úlceras, feridas ou amputações. A população foi analisada quanto à raça, gênero, idade, renda e acesso à educação. Para variáveis numéricas foi estabelecido intervalo de confiança de 95%. Resultados e Discussão: Da população diabética composta por 6.326 indivíduos, 378 apresentavam lesão vascular. A média de idade foi de 62.46 ± 1.29 anos (61.93 ± 0.31 - diabéticos sem feridas). São mais prevalentes em mulheres (51.3%). Os autodeclarados pardos constituem-se em 45.7%, brancos (41.5%), pretos (11.9%), outros (0.8%). Quanto à renda, o valor médio foi de R$: 2.301,3 ± 149.5 (população DM foi R$: 2.092,48 ± 77.5). Quanto à escolaridade: Sem educação formal (18.8%); Ensino fundamental (39.8%); Ensino médio (24.3%); Ensino superior (7.4%).Na população diabética geral, 15.8% não possuíam escolaridade, 46% fundamental completo, 28.6% ensino completo, e 9.6% superior completo. A partir da comparação entre os graus de  escolaridade, a instrução formal emerge como um possível fator associado à complicação. Conclusão: A população diabética com lesões vasculares é ligeiramente predominada por mulheres, pardas, idosas, com renda inferior a dois salários e baixa escolaridade. Estes resultados permitem melhorar nossa percepção sobre a problemática, mas carece de estudo mais aprofundado, com intuito de subsidiar o desenvolvimento de políticas públicas melhor direcionadas.Referências: OCHOA. et al. Caracterização de pessoas com DM em unidades de atenção primária e secundária em relação a fatores desencadeantes do pé diabético. 2006. COELHO, M. Representações sociais do pé diabético para pessoas com DM tipo 2. 2009.

     





     

     

  • Palavras-chave
  • Diabetes Mellitus, Pé Diabético, Demografia, Escolaridade.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
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  • Pesquisa/Pós-graduação
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  • Pesquisa em Saúde Mental

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