CORRELAÇÃO ENTRE O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE HOMENS ATENDIDOS EM UMA POLICLÍNICA DE MACEIÓ E O RISCO CARDIOVASCULAR

  • Autor
  • Maria Cicília Vieira Campos
  • Co-autores
  • Sarah Martins Delgado , Daniela Martins Lessa Barreto
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), e bases de dados do Sistema Único de Saúde, as Doenças Cardiovasculares (DCV) são a primeira causa de mortes no Brasil. Os fatores de risco incluem: sexo masculino, idade superior a 65 anos e histórico familiar; fatores modificáveis, como o ambiente, a cultura e o estilo de vida, incluindo a exposição a situações de estresse, sono e socialização. Os efeitos dos fatores comportamentais de risco podem manifestar-se pela elevação da Pressão Arterial (PA), hiperglicemia, hiperlipidemia, sobrepeso e obesidade. OBJETIVO: Correlacionar o  perfil epidemiológico e o risco cardiovascular em homens atendidos em uma Policlínica de Maceió. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (5.551.179), de duração de 12 meses, realizado presencialmente, com 26 usuários. Para coleta e análise dos dados, foi utilizado o Google Forms e o Excel. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Média de idade 48 anos. A etnia predominante foi 54,2% pardo, 29,2% branca e 16,7% preta. O peso médio foi de 80,3 kg e altura de 1,7 m. A média da circunferência abdominal (CA) foi 95,36 cm. Conforme a classificação da PA da SBC, 23,1% estavam com a PA ótima; 30,7% normal; 19,2% pré-hipertenso; 15,4% Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) 1; 7,7% HAS 2; 3,8% HAS 3. Os antecedentes pessoais de síndrome metabólica e DCV foram afirmados por 52%, sendo mais comum a HAS e a Diabetes Mellitus 2 (DM2). 76% relataram histórico familiar das mesmas doenças. 40% fazem uso de medicamentos. 56% consomem bebida alcoólica, 30,7% relataram tabagismo e 8% uso de drogas ilícitas. A prática de atividade física (caminhada de pelo menos 10 minutos contínuos) foi negada por 42,3% e o tempo médio de sono foi de 7 horas. 56% referem ansiedade. CONCLUSÃO: A prevalência foi de homens, pardos, sobrepeso, com CA de risco (superior a 102 cm), PA normal no momento da aplicação do questionário, com antecedentes pessoais e familiares para HAS e DM2. O hábito de vida mais comum relacionado com desenvolvimento de DCV foi o consumo de bebidas alcoólicas e vida sedentária. Os principais medicamentos em uso foram os anti-hipertensivos e antidiabéticos. O tempo de sono estava dentro do ideal, mas a maioria possuía estressores associados à rotina. Faz-se necessário prevenir e controlar os fatores de risco detectados como prevalentes, por meio de ações informativas na Atenção Primária à Saúde.

  • Palavras-chave
  • Perfil de saúde, estilo de vida, fatores de risco de doenças cardíacas
  • Modalidade
  • Comunicação oral
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