A atuação da enzima AMPK no tratamento de pacientes diabéticos

  • Autor
  • Sabrina Gomes de Oliveira
  • Co-autores
  • Lays Victória Ricardo Canuto , Amanda Lessa Cursino Beltrão de Alencar , Thiago Emanuel Ribeiro Silva
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: Diabetes mellitus (DM) é uma síndrome metabólica crônica, com ampla atingibilidade. A DM tipo II é desencadeada por questões ambientais e é caracterizada pela produção em excesso de insulina disfuncional. Já a DM tipo I, causada por fatores hereditários, que gera uma disfunção pancreática motivada pela destruição das células beta das ilhotas de Langerhans, influindo na baixa secreção da insulina. Neste contexto, a ativação da proteína quinase ativada por AMP (AMPK) pode ser muito benéfica para pacientes portadores de DM tipo I ou II e suas complicações, pois aumenta a sensibilidade das células à insulina. OBJETIVO: Relatar a atuação da enzima AMPK na terapia de pacientes portadores de DM. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa composta a partir de estudos coletados na base de dados do PubMed. Descritores utilizados "AMPK" e "Diabetes" combinados com o operador booleano "AND" e com filtro de tempo de 5 anos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Sugere-se um potencial terapêutico da AMPK no controle da DM, bem como na prevenção de complicações diabéticas como a nefropatia, neuropatia, patologias relacionadas à cicatrização de feridas e infarto agudo do miocárdio. Visto que, essa enzima estimula a captação da glicose pelas células e também regula a produção excessiva de glicogênio no fígado, bem como otimiza o uso de energia. Promove a oxidação de ácidos graxos, diminuindo os níveis de triglicerídeos no sangue e opera na inibição do estresse e da morte de células beta das ilhotas de Langerhans, impedindo a progressão da DM tipo I. Essa enzima é ativada através de exercícios físicos e substâncias específicas como Resveratrol; Quercetina e Berberina. Em um ensaio clínico feito em um período de 3 meses com foco na ingestão de substâncias ativadoras da AMPK em pacientes com DM foi detectada a diminuição significativa dos níveis de triglicerídeos, hemoglobina A1C e glicemia em jejum. CONCLUSÃO: A ativação da enzima AMPK tem efeitos relevantes no controle da DM e suas complicações, tornando evidente a importância da ampliação de estudos que discutam os benefícios da AMPK no tratamento da DM.

    Palavras chave: Diabetes mellitus; AMPK e Insulina.

    REFERÊNCIA:

    Joshi, T. et al. Targeting AMPK signaling pathway by natural products for treatment of diabetes mellitus and its complications. Journal of Cellular Physiology, v. 234, n. 10, p. 17212–17231. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/jcp.28528. Acessado em: 08 de nov. 2023.

     

     

     

     

     

  • Palavras-chave
  • Diabetes mellitus; AMPK e Insulina
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