Introdução: Câncer é um termo que define mais de 100 diferentes tipos de doenças que têm em similaridade o crescimento anormal de células. Dividindo-se velozmente, estas células tendem a ser agressivas e incontroláveis, promovendo a formação de tumores, que podem espalhar-se para órgão distantes causando metástases. Contudo, a ciência vem avançando no combate da doença com o auxílio de terapias com alta tecnologia. Assim, em 1987 foi criado o primeiro receptor quimérico de antígeno, esse tratamento, nos dias atuais, já vem sendo utilizado e se mostra eficaz e revolucionário. Objetivo Geral: Discorrer sobre a importância da terapia por células CAR-T no tratamento de doenças oncológicas e sua adesão no SUS. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura integrativa, com análise reflexiva, descritiva e qualitativa. Foram utilizados 6 artigos dos periódicos: Nature e Biomedcentral (BMC); Do site cancer.gov do governo dos Estados Unidos da América e do instituto Butantan. Resultados e Discussão: Esse tratamento vem modificando a visão do câncer de uma sentença de morte, para algo curável. O processo de transformação das células CAR-T utiliza o próprio sistema imunológico do paciente, tendo início através de uma coleta de sangue do paciente, onde o sangue passa por uma etapa de separação dos linfócitos T, os linfócitos T recebem o material genético que dá as informações necessárias para o reconhecimento de proteínas de membrana que existem nas células cancerígenas, fazendo com que elas se tornem células CAR-T onde estas por sua vez destroem células anômalas. Contudo, o desafio dessa terapia é seu custo elevado, já que é preciso levar a coleta até países que tenha a tecnologia para realizar a separação das células e a aplicação das instruções gênicas. No entanto, faz-se urgente a notoriedade da importância, a divulgação e a implementação pelo SUS dessa terapia visto que esse sistema de saúde tem como princípios a acessibilidade, a resolubilidade e a integridade do cuidar. Foram observados alguns avanços com implementação de um centro de pesquisa na USP em parceria com o instituto Butantan e o Hemocentro de Ribeirão Preto, com esse investimento a terapia deverá custar 5% do valor que seria da terapia feita com insumos importados. Conclusão: Entende-se assim que o CAR-T é um tratamento inovador e eficaz na luta contra o câncer, porém requer investimento financeiro e científico na área para favorecer a acessibilidade deste tratamento aos usuários do SUS.
Comissão Organizadora
Comunic Eventos
RENATA DA SILVA MIRANDA
HEVANY BRAGA DE CARVALHO ALBUQUERQUE
ARUSKA KELLY GONDIM MAGALHÃES
RAQUEL TEIXEIRA SILVA CELESTINO
Comissão Científica