INTRODUÇÃO: Varizes são dilatações anormais de veias, uma alteração muito frequente na população, sendo as veias mais acometidas na região dos membros inferiores. Dessa maneira, quando não tratadas de forma correta podem progredir e desenvolver severas complicações como as úlceras, interferindo na qualidade de vida e gerando danos psicossociais e motores aos pacientes,aumentando os gastos com saúde.OBJETIVO:Analisar os custos com o tratamento de varizes dos membros inferiores por úlcera no Estado de Pernambuco. METODOLOGIA: Estudo ecológico,descritivo,retrospectivo,realizado por meio de dados secundários do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), referente aos custos e casos de internações para tratamento de varizes dos membros inferiores com úlcera no estado de Pernambuco. As variáveis utilizadas foram internações, custos, macrorregiões, todas as faixas etárias e não houve distinção entre os setores público e privado no período de 2018 a 2022. RESULTADOS/DISCUSSÃO:Foram registradas 1.405 internações para o tratamento em Pernambuco nos anos estudados, incluindo setores públicos e privados totalizaram R$469.848,41.Foi separado por macrorregião e suas respectivas quantidades de casos, onde a Metropolitana teve o maior custo de 40,80% (R$ 198.123,06),totalizando 489 casos, Agreste 26,72% (R$125.574,06) com 371 casos, Vale do São Francisco e Araripe 16,85% (R$ 79.205,77) e Sertão foi a com menor custo de 15,52% (R$72.945,52). Com relação aos gastos e total de casos por ano, o que teve mais gastos foi o de 2022 com 22,35% (R$105.022,11), mas com 279 casos e o menor ano foi 2020 com 13,99% (R$ 65.739,18) e 211 casos, 2018 com 21,75% (R$102.590,26) e 314 casos, 2019 foi 21,89% (R$102.590,26) e 335 casos, e 2021 teve 20,06% (R$102.590,26) e 266 casos, o que mostra os maiores gastos nas maiores regiões. CONCLUSÃO: A análise revela um considerável impacto financeiro no tratamento de varizes com úlcera em Pernambuco, totalizando R$469.848,41 em 1.405 internações. A Macrorregião Metropolitana lidera os custos, indicando a necessidade de atenção específica. A variação nos gastos ao longo dos anos destaca o ano de 2022 como o de maior dispêndio, apesar de ter menos casos, sugerindo mudanças nas características do tratamento ou na demanda por serviços de saúde. Esses insights ressaltam a importância de estratégias preventivas e intervenções precoces para reduzir incidências e custos, especialmente em áreas de maior carga econômica.
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