EPILEPSIA FOCAL FARMACORRESISTENTE SECUNDÁRIA À DOENÇA ANEURISMÁTICA EXTENSA: UM RELATO DE CASO.

  • Autor
  • Alba Letícia Peixoto Medeiros
  • Co-autores
  • Geisiane da Silva Guimarães , Anne Carolina Lima dos Santos , Mylenna Farias Oliveira , Yasmin Fernandes Jucá , George Vasconcelos Calheiros de Oliveira Costa
  • Resumo
  • Introdução:Aneurismas são dilatações que ocorrem em paredes arteriais. Esses são classificados quanto ao tipo em saculares, fusiformes ou dissecantes e, quando surgem na circulação intracraniana anterior, posterior ou qualquer porção do polígono de Willis -são chamados de aneurismas cerebrais e podem ser causados pela combinação de fatores genéticos e adquiridos/ambientais.Metodologia/Relato de Caso:Foi analisado o prontuário,feito o acompanhamento da  evolução clínica da paciente e utilizadas as bases de dados indexadas Scielo e Medline para o embasamento científico do relato de caso. Relatamos o caso de uma paciente,sexo feminino, de 63 anos que apresentava aneurisma com HSA em 2012, seguido de 2 cirurgias com inserção de 10 clipes intracranianos (4 em território de Acarótida interna direita e 6 em território de ACI esquerda), o aneurisma do lado esquerdo possuía 9,9mm,demonstrado em arteriografia por catater em 2012, bem como apresentava aneurisma sacular,lobulado e irregular na bifurcação ACM direita, com vasoespasmo; A paciente relatou crises convulsivas recorrentes após a cirurgia, com episódios de aura epigástrica ascendente seguidos de midríase bilateral transitória e ocasionalmente de "brancos”/amnésias anterógradas e desorientação em atividades diárias,esporadicamente seguidos de crise tônico-clônico generalizada Resultado/Discussão:Quadros de Epilepsia secundários à AVC hemorrágico refratário são incomuns, todavia no relato supracitado tem-se uma paciente com epilepsia sintomática de lobo temporal direito com acometimento da região mesial do lobo temporal,o que corrobora a AURA EPIGÁSTRICA ASCENDENTE,visto que PACIENTES REFEREM sintomas como CALAFRIOS,ARDÊNCIA ATÉ A REGIÃO CERVICAl,  associada à dor por envolvimento insular e uma disautonomia ictal que também estão correlacionadas ao quadro. Nessa perspectiva,nota-se que a minoria dos casos como o da doença acima  são secundários  à aneurisma múltiplo,pois a maioria dos pacientes nem sobrevive para desenvolver a síndrome epilépticabem como é necessário saber diferenciar os tipos de convulsão e não menosprezar quando achar se tratar de sínromes conversivas,pois as causas orgânicas têm que ser descartadas adequadamente.Conclusão:Conclui-se que se trata de um caso raro e com poucas referências na literatura, porém é um caso que a classe médica de atentar-se  aos sinais e sintomas,pois um diagnóstico precoce culmina em um tratamento precoce e melhoria da sobrevida e qualidade de vida dos pacientes

  • Palavras-chave
  • Eplepsia; Aneurisma; Aura
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Profissional (Experiência Exitosa)
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  • Pesquisa em Saúde Mental

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