APRESENTAÇÃO: Em 2003, o Ministério da Saúde instituiu a Política Nacional de Humanização (PNH) para atender às demandas do Sistema Único de Saúde (SUS). A humanização, vista como expressão do decoro ético, envolve a comunicação, crucial para compreender a aflição humana e expressar alegria ou dor. Na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), onde recém-nascidos enfrentam procedimentos estressantes sem a presença familiar, a comunicação é vital. Profissionais de enfermagem ponderam sobre a influência da humanização no prognóstico na UTIN, reconhecendo a complexidade de harmonizá-la com a tecnologia. A pesquisa destaca a importância da humanização do profissional de enfermagem e da qualidade do cuidado ao recém-nascido prematuro na UTIN. A assistência humanizada é crucial, impactando não apenas a saúde física, mas também a dinâmica e o bem-estar emocional da família. Diante disso, este estudo visa analisar a produção científica descrevendo a relevância de um perfil humanizado para o profissional de enfermagem e a qualidade do cuidado ao recém-nascido prematuro. DESENVOLVIMENTO: Para alcançar o objetivo, realizou-se uma revisão integrativa da literatura. A busca abrangeu bancos de dados como Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS), Publicações Médicas (Pubmed) e Google Acadêmico. Os artigos selecionados seguiram critérios de datas de publicação entre 2008 a 2021, com análise de títulos, resumos e conteúdo nessa ordem. Artigos restritos ao tema também foram selecionados. Estruturou-se um quadro com a descrição dos 14 artigos principais para compor a base de dados da pesquisa. RESULTADOS: As pesquisas destacam a necessidade de sensibilidade no cuidado, abrangendo manuseio, integridade da pele, higienização, proteção, nutrição e apoio gradual à família. A revisão ressalta a escassez de estudos específicos sobre assistência humanizada a prematuros, com mais publicações em 2009, 2010 e 2012. O neonato prematuro, devido à sua imaturidade, exige cuidados especiais e acompanhamento atento da equipe de enfermagem. O enfermeiro desempenha papel crucial na recuperação, oferecendo suporte à família. Procedimentos como ventilação mecânica e cuidados com a pele são essenciais, considerando a fragilidade do bebê. Sugere-se melhorias na estrutura e recursos para um ambiente propício ao cuidado humanizado. A revisão aponta a escassez de pesquisas científicas nesta área, indicando maior atenção ao manejo da assistência humanizada ao neonato prematuro. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O papel social do profissional de enfermagem é fundamental, considerando aspectos sociais, financeiros e culturais das famílias. É relevante a capacitação profissional para tornar a assistência ao RN prematuro abrangente e resoluta, pois informações e conhecimentos qualificados são indispensáveis. Além disso, é imprescindível o desenvolvimento de novas pesquisas.
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