O impacto da territorialização, Geoprocessamento e Análise Espacial no processamento de dados de saúde da Área Programática de Saúde 5.1-Secretaria Municipal de Saúde- RJ

  • Author
  • Alexsandra Barroso Clarim
  • Co-authors
  • Viviane Lins Araújo de Almeida , Raphael Costa Pinto
  • Abstract
  • A territorialização e o geoprocessamento de dados e a análise espacial de saúde têm sido reconhecidos internacionalmente como ferramentas essenciais para compreender e abordar os desafios de saúde enfrentados pelas populações.

     Além disso, dados compilados pela OMS mostram que a territorialização e o geoprocessamento são cruciais na monitorização e avaliação de programas de saúde pública, permitindo uma análise precisa dos impactos das intervenções ao longo do tempo e em diferentes áreas geográficas. Isso tem possibilitado ajustes estratégicos e aprimoramentos contínuos nas políticas e programas de saúde, contribuindo para a melhoria dos indicadores de saúde em todo mundo.

    O Geoprocessamento representa um avanço significativo na gestão de casos de saúde na CAP 5.1. Ele proporciona uma abordagem detalhada e personalizada na identificação de referências de casos de saúde e oferece uma visualização global e acessível do território, permitindo uma redução notável no tempo de identificação de casos de saúde, possibilitando uma resposta mais rápida e eficaz.

     Além disso, a capacidade de realizar análises espaciais detalhadas proporciona insights valiosos sobre os cenários de saúde locais, auxiliando a implementação de estratégias preventivas e alocação eficiente de recursos. 

    O Geoprocessamento oferece recursos de análise de cenários, permitindo verificar padrões no território e orientando à tomada de decisões estratégicas no gerenciamento da saúde na CAP 5.1. 

    Esses resultados permitem aos profissionais localizar rapidamente as unidades de referência e equipes de saúde responsáveis pelo acompanhamento dos nascidos vivos; oferece recursos de análise de cenários favorecendo compreensão mais profunda dos padrões de violência na região; oferece uma abordagem inovadora para lidar com a sífilis congênita como exemplos. 

    Através da produção de mapas de Calor é possível identificar as áreas de maior incidência da doença, proporcionando uma visão clara do cenário de saúde na região. 

    Sua utilização nas salas de situação e gabinetes de crise oferece uma maneira rápida e precisa ao analisar cenários e tomar medidas para enfrentar os riscos à saúde da população.

    Os resultados da iniciativa de geoprocessamento na CAP 5.1 destacam a precisão e agilidade no acompanhamento de casos de saúde além de ter impulsionado avanços significativos na análise de cenários de saúde.

     Observamos uma redução notável no tempo de identificação de referências de casos, com bancos de dados com mais de 1000 casos devolvidos em menos de uma semana, e bancos menores georreferenciados em um dia, muitas vezes. 

    O georreferenciamento deu claramente celeridade ao direcionamento de casos. Esses resultados são particularmente significativos ao considerar a dinâmica do território. 

    A territorialização e a utilização de bases de dados locais foi essencial para garantir a precisão dos resultados, dada a inconsistências da plataforma "Onde Ser Atendido" na atualização de dados geográficos. 

    Esses avanços demonstram uma melhoria substancial na eficiência do acompanhamento de saúde na CAP 5.1, permitindo uma resposta mais ágil e eficaz às necessidades dos serviços, linhas de cuidados e comunidade. 

    Em resumo, a territorialização atrelada ao geoprocessamento de dados e análise espacial de saúde são essenciais para identificar, compreender e enfrentar os desafios de saúde enfrentados pela população. Essa abordagem melhora a eficiência dos serviços de saúde e também promove a equidade, a prevenção de doenças e o empoderamento da comunidade na busca por uma vida mais saudável. 

     
     

     

  • Keywords
  • Territorialização, Geoprocessamento, Análise Espacial de dados de saúde, AP 5.1, RJ
  • Subject Area
  • EIXO 2 – Trabalho
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