Apresentação: O presente trabalho tem por finalidade apresentar a importância da atuação de acadêmicos do curso de medicina em reuniões do conselho do Sistema Único de Saúde (SUS). O trabalho tem como objetivo discorrer sobre como o aumento da participação dos estudantes nesse meio pode contribuir na formulação de políticas e tomadas de decisões a fim de melhorar o sistema público. Desenvolvimento: Criada em 1937 o Conselho Nacional de Saúde, possui como missão a supervisão, condução e fiscalização de políticas públicas de saúde em múltiplos setores, submetendo as demandas ao poder público, e por isso é denominado controle social na saúde. Constituída por conselheiros (as) titulares e seus correspondentes primeiros e segundos suplentes, é composta por representantes das categorias de usuários (50%) trabalhadores do sus (25%), responsáveis pela gestão do SUS e fornecedores de serviços relacionados à saúde (25%). O Conselho Federal inclui também o Ministério da Saúde, organizações sociais, instituições governamentais e não governamentais (ONGs), corporações e provedores de serviços e empresas vinculadas à saúde semipresencial forma paritária. Nota-se nesta configuração a participação dos universitários da área de saúde somente possível como usuários, a ausência de um espaço dentro da gestão ou como trabalhadores do sus é um problema de caráter jurídico, uma vez que, para a introdução destes deve-se alterar a lei para a inclusão dos estudantes. Trazer para o debate a necessidade inclusivas dos acadêmicos em especial os da área de saúde, de medicina, e perspectivas inovadoras, instigante e desafiadora na busca da construção do sus. A inclusão em debates, desafios e construção de novas possibilidades leva o entendimento e também, capacitando-os para uma vivência inclusiva e em comunidade tornando sugestões as quais visam aprimorar continuamente o sistema de saúde. Além disso, o vínculo direto estabelecido entre os acadêmicos e a comunidade, representada nos conselhos do SUS, fortalece significativamente a relação entre esses dois âmbitos, já que a integração no ambiente real de gestão de saúde pública possibilita aos acadêmicos uma visão privilegiada e detalhada dos processos envolvidos na prestação de serviços de saúde para toda a população.Resultados: Por fim, essa parceria torna-se essencial para a construção de um sus de inclusão , possibilitando uma troca contínua de experiências, necessidades e soluções entre os futuros profissionais de saúde em formação e a população que eles vão trabalhar no futuro. Considerações finais:Nesse sentido, é crucial considerar a reformulação da legislação existente para incluir explicitamente a participação dos estudantes de medicina nas reuniões e decisões dos conselhos do sus. Essa inclusão jurídica além de reconhecer legalmente a importância do envolvimento dos futuros profissionais de saúde, também garantiria sua participação ativa e formal, consolidando ainda mais a integração entre os acadêmicos em especial de medicina e o Conselho Nacional de Saúde na busca de mais qualidade no sus.
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