Apresentação: Garantir integralidade saúde, organizar a rede de urgência e emergência a partir da necessidade dos gestores municipais de São Paulo da saúde no âmbito SUS é um desafio, principalmente considerando a população de 12.005.765 milhões, sendo que são 6.074.945 milhões SUS dependentes. A Organização Mundial da Saúde - OMS declarou emergência de saúde pública de importância internacional, dia 30 de janeiro de 2020, pelo surto da doença causada pelo novo SARS-CoV 2 - COVID-19, sendo o mais alto nível de alerta previsto no Regulamento Sanitário Internacional. Pensar em integralidade como um princípio que se destina a conjugar as ações direcionadas à materialização da saúde como direito e como serviço é um desafio, principalmente no que se refere à Rede de Urgência e Emergência - RUE, durante a pandemia, momento de grande impacto para o sistema de saúde e de desafios à sua capacidade de resposta. Observando a situação de epidemia vislumbrou-se o cenário preocupante que atingia a população, assim o Governo Estadual publicou o DECRETO Nº 64.881, DE 22 DE MARÇO DE 2020 determinando a quarentena. Desenvolvimento do trabalho: Em São Paulo, em meados de março de 2020 observou-se o coeficiente de surtos de COVID-19 na população de alta renda com cobertura de saúde privada, entretanto, com avanço dos surtos de COVID-19 na população de baixa renda sem cobertura privada, a preocupação dos Gestores também aumentava. Mesmo, a RUE contando com 73 equipamentos de urgência, sendo, 24 hospitais e 49 Atendimento Pré-Hospitalar-APH fixo 24 horas, nota-se, escassas evidências científicas para subsidiar o planejamento e a política de saúde a serem implementados, insatisfação relacionadas: sobrecarga nos serviços de urgência, desarticulação entre os diferentes níveis de atenção e tempo prolongado para chegada ao hospita. Portanto, para garantir o atendimento em tempo hábil, iniciaram-se ações de orientação e organização da vigilância em saúde para enfrentar os desafios, que foram tantos e concomitantes tornando o cenário mais difícil. Nas Fases do Projeto: 1° Diagnóstico, realizou-se reuniões de articulação com os Hospitais e APH fixo e móvel; 2° fase articulações entre gestores Estadual e Municipal; 3° fase: levantamento da capacidade das unidades de saúde municipais, privados e estaduais e cadastro dos leitos; 4° discutindo fluxos e pactuações; 5° implementado o monitoramento COVID-19 hospitalar e pré-hospitalar; 6° definição da atualização do monitoramento; 7° fase implementações do sistema de monitoramento com interface com os sistemas do estado e privado; 8° Fase implementação do comitê de crise municipal e articulação e estadual; 9° elaboração de relatórios estatísticos; 10° analises de todos os serviços e capacidade de conversão de tipologia, ampliação de horários de funcionamentos e entrega de novos serviços; 11° implementação de protocolos de checagem e práticas essenciais para o enfrentamento pandêmico. Resultados: Este cenário trouxe a revisão dos processos de trabalho das equipes de saúde, reforço na prevenção, ampliação de estabelecimentos de saúde, ampliação de leitos, incorporação de equipamentos reforçando a capacidade de oferta de gases medicinais e manutenção do monitoramento da rede sistematizado continuo e educação permanente.