A meditação como recurso de mobilização para o cuidado de si

  • Author
  • Anna Maria Meyer Maciel
  • Co-authors
  • Silvia Matumoto , Leandra Andréia de Sousa
  • Abstract
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    Apresentação: A meditação é uma prática mental para autorregular a atenção que pode ser implementada por meio de técnicas corporais a exemplo de lian gong, chi gong, tui-na, tai-chi-chuan, e/ou auto-massagem. É considerada uma possibilidade terapêutica, que aliada a tratamentos convencionais, pode contribuir com o controle dos sinais vitais e reduzir o comprometimento de músculos, nervos, glândulas e órgãos do corpo. A associação de práticas meditativas mentais e corporais são capazes de promover o autoconhecimento, a autotranscedescência e o equilíbrio que, desenvolvidos mediante controle e esforço individual, pode reduzir sintomas emocionais de ansiedade, hiperatividade, agressividade, depressão e estresse, além de físicos, como a dor. Ademais, pode orientar, no momento presente, a autoconsciência, a auto-observação, o relacionamento interpessoal e o enfrentamento da violência e do sofrimento humanos em prol do bem-estar e da qualidade de vida. Objetivo: Implementar técnicas meditativas autoaplicáveis no dia a dia, junto a um grupo de 20 usuários adultos de um Centro de Referência em Assistência Social do município de Passos-MG. Desenvolvimento: Durante seis meses, em cada encontro quinzenal do grupo, com duração de 01h30m, antes e após a prática meditativa, serão aferidas: temperatura corporal, pressão arterial, frequência respiratória e cardíaca, cujos valores serão registrados individualmente, em ficha clínica, para posterior análise utilizando a estatística descritiva como referencial metodológico. Resultados esperados: Após a implementação da meditação, espera-se que os participantes reconheçam sua relevância como habilidade potente para o cuidado de si e consigam desenvolver consigo mesmos e em seus ambientes sociofamiliares, regularmente, sem abandonar eventuais tratamentos convencionais. Serão analisados os possíveis benefícios individuais adquiridos e/ou sentidos pelos participantes ao longo da atividade descritos na ficha de avaliação e expressos na ficha clínica individual. Considerações finais: tomando a meditação como um dos elementos constituintes do conjunto de práticas integrativas e complementares estabelecidas como um direito social na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, busca-se contribuir com a assistência integral à saúde de usuários em situação de vulnerabilidade social atendidos em Centro de Referência em Assistência Social.

     

  • Keywords
  • terapias complementares, relações comunidade-instituição, vulnerabilidade social
  • Subject Area
  • EIXO 2 – Trabalho
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