Considerando o perfil epidemiológico nacional e regional, a formação de farmacêuticos no Brasil deve estar pautada às necessidades de reconhecer e intervir no processo de saúde e doença do indivíduo, da família e da comunidade. As atividades extensionistas em conjunto com as atividades de ensino e pesquisa, se definem com papel de extrema importância na construção e articulação de ideias e envolvimento da sociedade/comunidade ao qual a instituição de ensino está inserida, pois possibilita a troca de saberes acadêmicos e populares. O objetivo do estudo foi apresentar a relevância de projetos de extensão universitária na formação profissionais farmacêuticos e a integração entre o ambiente acadêmico e a comunidade. Trata-se de um relato de experiência, a partir da vivência de alunos que realizaram extensão universitária no curso de graduação em farmácia da faculdade Anhanguera Macapá. O projeto de extensão realizado durante o terceiro semestre da graduação de farmácia ofereceu valiosas oportunidades de aprendizado prático, com a culminância de uma ação social intitulada “Ação mais saúde farmácia” que aproximou os estudantes da comunidade, ajudando a desenvolver conceitos técnicos e científicos, além de estimular pesquisas e a produção de conhecimento na área. Essa iniciativa permitiu que os estudantes ultrapassassem os limites da universidade, enfrentando novos desafios oferendo serviços como glicemia capilar, verificação de pressão arterial e orientação farmacêutica ao público-alvo do projeto e estabelecendo uma interação significativa com a comunidade. Assim, o projeto de extensão tornou-se um espaço para reflexão crítica sobre a prática, promovendo a troca de conhecimentos e contribuindo para a integração entre ensino e pesquisa como atividades geradoras de conhecimento. Esta experiência destacou que os projetos de extensão têm o potencial de aprimorar a formação de farmacêuticos e estimular reflexões sobre as vivências e a aprendizagem teórica, por meio das atividades práticas realizadas no projeto.