Apresentação: A gravidez na adolescência é um tema de grande relevância devido às suas implicações físicas, emocionais e sociais tanto para as jovens mães quanto para seus filhos. As causas desse fenômeno incluem fatores como baixa autoestima, dificuldades escolares, falta de comunicação familiar, exposição a álcool e drogas, entre outros. Essas circunstâncias podem levar a consequências negativas, como abandono escolar, dificuldades na inserção no mercado de trabalho e agravamento das condições de vida, especialmente em contextos socioeconômicos desfavoráveis. Dados estatísticos revelam que a gravidez na adolescência é um desafio global, afetando um número significativo de jovens em todo o mundo. No Brasil, por exemplo, a população adolescente representa uma parcela considerável da sociedade, com taxas preocupantes de gravidez nessa faixa etária. O presente estudo objetivou identificar a prevalência da gravidez na adolescência no estado do Rio Grande do Sul através de uma análise da série histórica desses dados. Desenvolvimento do trabalho: Através do site aberto “Business Intelligence (BI)” da Secretaria Estadual de Saúde RS, verificou-se a série histórica dos registros do seguinte indicador: “proporção da gravidez na adolescência entre as faixas etárias de 10 – 19 anos” no território do Rio Grande do Sul nos últimos 5 anos. O cálculo desse indicador é realizado da seguinte forma: soma do número de nascidos vivos de mães adolescentes de 10 a 19 anos residentes em determinado local e período dividido pelo número de nascidos vivos de mães residentes no mesmo local e período, multiplicado por cem. Os resultados encontrados foram: no ano de 2019: 11,10%; ano de 2020: 10,40%; ano de 2021: 9,61%; ano de 2022: 8,66% e no ano de 2023: 8,51%. Considerações finais: Os estudos apontam que a prevenção é fundamental para mitigar os impactos negativos da gravidez na adolescência, e através da análise dos resultados encontrados é possível afirmar que nos últimos anos a gravidez na adolescência no estado do Rio Grande do Sul vem diminuindo anualmente. Esses dados são relevantes, e potencialmente as ações preventivas têm se mostrado eficazes no estado, entretanto mais estudos são necessários para compreender melhor a diminuição desse indicador.