Apresentação: A formação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), ainda é uma pauta premente. Estes profissionais de saúde perpassam pelo Curso Introdutório, Curso Técnico de ACS, e por sucessivas ações de Educação Permanente em Saúde (EPS). Todavia, decorrem de suas falas muitos hiatos e não ofertas destas possibilidades formativas. Logo, conhecer os significados que os ACS predizem sobre sua formação é um “esperançar”. Objetivo: Conhecer os significados que os ACS conferem as suas vivências formativas (formação técnica e ações de EPS) em Macaé (RJ). Desenvolvimento do trabalho/ Método: Pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória com proximidade da abordagem da Pesquisa-ação Participativa em Saúde (PaPS). Os participantes foram 23 ACS, que atuam há mais de um ano em uma das quatro Unidades de ESF eleitas como cenários. Estes aceitaram participar livremente após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Multidisciplinar UFRJ-Macaé, com CAAE: n.º 65479522.9.0000.5699. Coleta de dados efetivada por meio da oficina World Café. A análise por meio da ferramenta Word Clouds e de forma compreensiva-interpretativa. Resultados: O conjunto de dados do World Café originou três sínteses: “Narrativas em movimento: desvelando experiências formativas com os ACS”; “Polinizando significados e sentimentos com os ACS: o esperançar de uma formação técnica”; e “Desenlaçando nós e revendo os hiatos: uma nuvem que aponta para uma educação permanente ainda utópica, mas em reconstrução”. Considerações Finais: Evidenciamos que os ACS apresentam um leque de significados que conectam à sua formação. Muitas vezes, as ações de EPS, são linkadas a modos bancários de formação e a temáticas biomédicas curativistas. Faz-se necessário, assim, resgatar o acesso e a garantia do direito da formação para todos os ACS a partir do diálogo e do “esperançar” freireano.