Apresentação: As políticas públicas no Brasil se voltam para as pessoas idosas, reconhecendo a relevante reestruturação da faixa etária do Brasil. Para o acompanhamento do envelhecimento populacional é necessário conhecer os desafios, bem como o cuidado, proteção, promoção e recuperação da população de pessoas idosas, a fim de proporcionar garantias aos seus direitos sociais e de saúde. No contexto da saúde, a automedicação é uma prática extremamente comum, que causa diversos riscos na qualidade de vida de pessoas idosas e seu uso inadequado pode ocasionar até a morte. Neste cenário, a equipe multiprofissional deve agir na conscientização e realização de educação em saúde para minimizar os riscos da automedicação e efeitos colaterais. Além disso, é necessário dar acesso facilitado das informações ao uso de adequado medicamentos e possíveis efeitos colaterais. Objetivo: Revisar a literatura sobre o uso de medicamentos na população de pessoas idosas. Desenvolvimento do trabalho: Este estudo consiste em uma revisão da literatura que utilizou artigos científicos em língua portuguesa, obtidos nas bases de dados Google Acadêmico, Scielo e BVS (Biblioteca Virtual em Saúde). Utilizou-se das palavras chaves “uso de medicamentos irracional por idoso”, “Automedicação por idoso” e “agravos causados pela automedicação”, também foi utilizado os operadores booleanos “AND” e “OR” para melhor filtragem de artigos. Durante o processo de identificação foram selecionados: 3 artigos na BVS, 4 no Google Acadêmico e 16 na Scielo. Foram excluídos 18 artigos por não estarem relacionados ao tema e não serem pertinentes ao nosso objetivo. Após selecionados 5 estudos com publicação entre 2022 e 2024. Esse método permitiu análise aprofundada do fenômeno do uso da automedicação na saúde de pessoas idosas. Resultados: A revisão da literatura revelou uma crescente tendência de automedicação entre pessoas idosas e seus agravos, incluindo mortalidade em relação ao uso irracional de medicamentos, além do elevado índice de mortalidade e agravos após o uso irracional de medicamentos. Logo encontra-se a necessidade de ampliar a informação sobre o uso racional de medicamentos para a pessoa idosa. Perante isso, tem-se necessidade de realizar estudos sobre a temática que é pouco abordada, pois as pessoas idosas são um público crescente no Brasil e no mundo, porém ainda são negligenciados, principalmente ao acesso dos meios digitais. Considerações Finais: Portanto, torna-se necessário enfatizar sobre a importância do cuidado da equipe multiprofissional sobre a saúde de pessoas idosas nesse contexto, sobre a educação em saúde no uso adequado de medicamentos. É necessário ser aplicado os direitos de informações às pessoas idosas para realizar o autocuidado do uso de forma contínua e seguro, para não ocorrer uso irracional e indiscriminado de medicamentos. Portanto, a prática de educação em saúde busca reduzir problemas relacionada à falta de informação proveniente ao uso de medicamentos. Dessa forma, as Unidades Básicas de Saúde, por meio da equipe multiprofissionais, são agentes facilitadores de informações para promover promoção e prevenção da saúde da população.