Apresentação: percepção de um profissional farmacêutico sobre a promoção do cuidado através do teleatendimento farmacêutico de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) com asma e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).
Desenvolvimento: no manejo da asma e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que são enfermidades respiratórias altamente prevalentes em todo o mundo, afetando não apenas as famílias, mas também os sistemas de saúde, o envolvimento do farmacêutico no cuidado pode melhorar significativamente a adesão ao tratamento, reduzindo a frequência de crises asmáticas, visitas ao pronto-socorro e internações hospitalares, melhorando a qualidade de vida destes pacientes e reduzindo os custos globais da doença para o sistema de saúde. O teleatendimento tem sido utilizado no Sistema Único de Saúde (SUS) como forma de ampliar o acesso da população aos serviços de saúde, especialmente considerando a desigualdade na distribuição de recursos no país.
Resultado: após conduzir mais de 176 teleconsultas farmacêuticas com usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) diagnosticados com asma e DPOC, percebo que o profissional farmacêutico está bem qualificado para preencher muitas das lacunas do sistema de saúde. Atuando como membro ativo da equipe multiprofissional, o farmacêutico desempenha um papel crucial no controle de doenças crônicas. Promovendo e monitorando a adesão à terapia medicamentosa, garantindo o uso adequado dos dispositivos inalatórios, identificando gatilhos que desencadeiam crises respiratórias, como sintomas de transtorno psíquico, e desenvolvendo planos de ação individualizados para gerenciá-los. Além disso, é capaz de sugerir ao prescritor ajustes na dose ou mudanças de tratamento com base na gravidade dos sintomas, efeitos colaterais ou outras considerações clínicas.
Considerações Finais: No Teleatendimento farmacêutico é responsabilidade do profissional farmacêutico prover serviços que ampliem o acesso universal e integral à saúde. É essencial promover e valorizar novas formas de cuidado no SUS, como essa abordagem que tem o potencial de melhorar a qualidade de vida dos usuários, reduzir custos relacionados à saúde e mitigar desigualdades no acesso aos serviços de saúde.