No contexto da atenção primária, o reconhecimento das características do Transtorno do Espectro Autista (TEA), ainda encontra-se limitado, em sua maioria, às pessoas com estudos da área, por mais divulgado que seja nos últimos anos. Com isso, viu-se a necessidade de explanar sobre tal sintomatologia e sanar possíveis duvidas referente ao assunto. Devido o mês de abril ser marcado pela conscientização sobre o autismo, organizamos uma sala de espera para auxiliar a comunidade da USF Distrito Mecânico II (usuários e profissionais da unidade), a identificar sinais característicos que levam à hipótese do TEA. Viu-se acerca da tríade sintomatológica do autismo, bem como seus três níveis de suporte. Além disso, informamos da heterogeneidade do transtorno, ou seja, do quão divergente pode ser de pessoa para pessoa, necessitando, assim, de uma validação médica para confirmar diagnóstico e respectivo tratamento. Dessa forma, organizamos uma breve palestra objetiva e com a linguagem própria para população, explanando comportamentos sugestivos do TEA. Por fim, informamos da importância do diagnóstico precoce, que, a partir de então, os usuário presentes devem ser ativos e ao identificar tais comportamentos, instruir para realizar uma avaliação médica, bem como do acolhimento que a sociedade deve ter com a criança e sua família. Ratificamos que as escolas municipais contam com apoio de profissionais voltados ao acompanhamento de crianças com TEA, cabendo às autoridades investir mais em estratégias voltadas para inserção deles na sociedade de forma equânime.
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