Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) caracteriza-se como um distúrbio do neurodesenvolvimento, complexo e multidimensional, o qual pode se manifestar nas áreas da comunicação, socialização e comportamento, tornando-o restritivo e repetitivo, levando a uma série de comprometimento na qualidade de vida do paciente e de sua família como um todo, caso não seja tratado precocemente e de forma contínua. No que concerne a estimativa de casos no Brasil, sabe-se que há um aumento importante do número de diagnósticos, tanto na primeira infância, quanto na vida adulta, tornando assim uma questão relevante no âmbito da saúde e políticas públicas, havendo, portanto, uma necessidade urgente de profissionais bem preparados, incluindo a enfermagem que desempenha um papel crucial no atendimento a essa população. Desta forma, o presente projeto de pesquisa visa explorar as percepções dos estudantes de enfermagem sobre o TEA, destacando a importância da capacitação dos futuros enfermeiros, proporcionando dessa maneira uma assistência adequada para a pessoa com autismo. Objetivo: Compreender como os estudantes de enfermagem percebem o Autismo; e como objetivos específicos: Descrever de que maneira os estudantes de enfermagem identificam os principais sinais e sintomas do Autismo, como também, identificar em qual momento durante a graduação foi abordado o tema Transtorno do Espectro Autista. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de campo, exploratória-descritiva, com abordagem qualitativa, que será realizada por alunos do curso de enfermagem, em uma instituição do ensino superior da cidade de Alagoinhas-Bahia. Será utilizado como instrumento de coleta de dados, um questionário com três perguntas subjetivas, as quais serão transcritas simultaneamente pelas pesquisadoras, e passarão posteriormente, por uma análise temática, constituída por três etapas: pré-análise, exploração de material e tratamento dos resultados obtidos, seguidos por interpretação para futura reflexão. Resultados esperados: Espera-se a identificação do conhecimento sobre o autismo para que novas discussões e pesquisas possam ser realizadas para assim intensificar a formação acadêmica e consequentemente uma aproximação com a temática visando a qualificação da assistência prestada.