Introdução: As atividades de extensão refletem o compromisso social da universidade com a sociedade, atuando como um elo entre a pesquisa, o ensino e a comunidade. Elas envolvem um contínuo processo de troca de conhecimentos e saberes entre discentes e docentes. A internet é uma ferramenta poderosa para atividades extensionistas e de ensino, destacando-se pelo vasto potencial de divulgação de informações e pelo interesse que gera, além de permitir uma aproximação eficaz com a comunidade. Objetivos: Utilizar as redes sociais como meio de disseminar conhecimento em um projeto de extensão sobre fissuras labiopalatinas em Medicina. Métodos: Trata-se de estudo descritivo-exploratório sobre a utilização das redes sociais como ferramenta de educação em saúde para a humanização e propagação de conhecimento sobre fissuras labiopalatinas no projeto “Luz pelas fendas”. Resultados: A ação educativa foi realizada através de postagens regulares no Instagram, com conteúdos informativos e artísticos voltados para pacientes pediátricos com fissuras labiopalatinas e seus familiares. As postagens incluíram vídeos explicativos, ilustrações educativas e HQs, criando um espaço interativo para discutir cuidados, tratamentos e humanização na medicina. Os posts envolviam desde cuidados bucais, até o conhecimento sobre direitos desses pacientes, perpassando por todas as áreas da Medicina. Esta abordagem fortaleceu o vínculo e respeito entre as diversas áreas do conhecimento, bem como entre estudantes e pacientes. As redes sociais possibilitaram um alcance maior e mais inclusivo, promovendo a socialização, bem-estar e desenvolvimento de conhecimento técnico e criativo em um público diversificado. Este projeto fundamentou-se teoricamente na perspectiva da arte enquanto prática social e cultural, adaptada ao ambiente digital. Considerações finais: Sendo assim, a utilização das redes sociais, através do Instagram "Luz pelas Fendas", como meio de educação em saúde sobre fissuras labiopalatinas, humanizou o atendimento, fortaleceu vínculos interdisciplinares e ampliou o acesso à informação, melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Essa abordagem demonstrou ser um caminho inclusivo e transformador para a prática universitária.