Apresentação: o presente trabalho expõe uma atividade de educação em saúde realizada com usuários(as) de uma Unidade de Saúde da Família (USF), constituindo-se como uma “sala de espera”, enquanto aguardavam consultas e exames. A ação destaca as principais diferenças entre a dengue e a COVID, e possui o intuito de sanar dúvidas e orientar sobre quando procurar atendimento especializado. Tem-se como objetivo relatar a vivência de um grupo de práticas de enfermagem, diante da mediação de uma dinâmica numa USF do município de Santa Maria. Desenvolvimento: a atividade foi elaborada pelas acadêmicas, com orientação de docente e técnica administrativa em educação enfermeira, durante uma disciplina da graduação, a qual realiza aulas práticas em uma USF. O tema surgiu após profissionais da unidade relatarem que usuários(as) possuíam dúvidas sobre a dengue, que é uma doença incidente no presente momento, e tem seus sintomas, por vezes, confundidos com os da COVID. A partir disso, foi criada uma dinâmica, na qual as acadêmicas utilizaram um quadro feito de isopor contendo em uma metade o título “DENGUE” e noutra “COVID” e foram realizados recortes de figuras e frases a respeito de sintomas das doenças, causas, medicamentos proibidos e permitidos, formas de tratamentos e prevenção e sinais de alarme que indicam quando procurar a USF ou hospital. No dia da realização da atividade uma das acadêmicas fantasiou-se de mosquito transmissor da dengue a fim de chamar a atenção dos usuários. As outras acadêmicas liam as frases e os usuários presentes deveriam escolher em qual doença se encaixava. Logo, a frase era fixada no quadro e corrigia-se, quando necessário, além de serem fornecidas informações relevantes. Resultados: a experiência contribuiu para o melhor entendimento da comunidade acerca da dengue e da COVID e suas sintomatologias, o que, sucessivamente, é benéfico para a USF, visto que o conhecimento sobre os assuntos abordados pode reduzir a busca pelo serviço por sintomas que podem ser tratados em domicílio. A procura por serviços de saúde adequados no caso da Dengue e da COVID, conforme sintomas, pode reduzir demandas e acelerar a atenção em tempo adequado, principalmente dos casos que demandam atenção hospitalar. Ademais, as acadêmicas puderam perceber o importante papel de educador que o(a) profissional enfermeiro(a) exerce ao realizar educação em saúde, e como esse processo é facilitado pela ludicidade da dinâmica envolvendo a população e instigando a participação dos(as) usuários(as), tornando o aprendizado mais eficiente. Considerações finais: a partir da realização dessa atividade, conclui-se que os serviços de saúde devem fazer uso de ferramentas como atividades lúdicas e educativas, a fim de facilitar a compreensão dos(as) usuários(as) acerca de temas como saúde e doença, principalmente em situações de saúde emergentes, sendo este o caso da dengue, que assola nosso país. Destaca-se também a assertividade deste tipo de ação que maximiza a busca do tipo e em tempo adequados de estabelecimentos de saúde, derivada do desconhecimento da população.
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