Apresentação: Trata-se de um estudo com pacientes pós COVID-19 sobre a assistência fisioterapêutica na Atenção Primária à Saúde (APS) que estiveram internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e foram submetidos a Ventilação Mecânica Invasiva (VMI) em decorrência da gravidade da patologia. Objetivo: Relatar sobre o impacto da pandemia de COVID-19 na assistência fisioterapêutica na atenção primária à saúde. Método: O estudo é do tipo transversal, descritivo e quantitativo. Ele se baseou na coleta de informações de prontuários, fichas de ventilação mecânica e acompanhamento domiciliar de pacientes infectados pela COVID-19 há 3 anos e que estiveram na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Covid de um hospital na região metropolitana de Curitiba. Em domicilio foi aplicado um questionário semiestruturado de dados sociodemográfico e avaliação respiratória através da manovacuometria e Escala de Dispneia Modificada. Enquanto na avaliação motora os pacientes foram submetidos ao Teste de Força de Preensão Manual. Esta coleta foi realizada no período de dezembro de 2023 a maio de 2024. Resultados: Participaram da pesquisa 31 indivíduos, sendo 21 pacientes realizaram acompanhamento fisioterapêutico pela APS e destes 10 eram do sexo feminino. Neste estudo dos 21 participantes, 5 apresentaram fraqueza muscular respiratória e 5 fraqueza muscular global, mesmo após 3 anos da COVID-19. Tal comprometimento pode ser em decorrência das múltiplas comorbidades que estes participantes apresentam. Considerações finais: Desta forma, observamos que apesar do comprometimento na assistência na APS em decorrência da pandemia, a pesquisa demostrou que 67,74% da amostra receberam atendimento fisioterapêutico e deste apenas 23,80% apresentaram fraqueza muscular respiratória e 23,80% fraqueza muscular global.
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