Considerando a exposição da mulher no momento da realização do Preventivo de Câncer de Colo de Útero e que este se torna um fator dificultador na adesão a realização deste procedimento, este trabalho vem com a análise reflexiva deste momento e das razões da não adesão da mulher na realização do preventivo e com a inserção de Práticas Integrativas Complementares como Aromaterapia e Musicoterapia acrescida da escuta qualificada tendo a paciente/mulher como sujeito na realização do procedimento. Durante o procedimento é informado a mulher todas as etapas do procedimento e o que está sendo examinado/encontrado de forma que ela tenha conhecimento, entenda a importância do procedimento e mantenha a adesão as orientações do enfermeiro e a indicação dos cuidados a serem realizados pela mulher. A orientação e prescrição dos cuidados utiliza as técnicas de Educação Popular em Saúde com utilização das práticas colaborativas de aprendizagem e de entrelaçamento dos saberes da paciente. É importante ressaltar que, mesmo já sendo uma abordagem terapêutica abordada no SUS, o município de Cachoeiro de Itapemirim/ES não possuía em suas UBSF as práticas integrativas sendo utilizadas em suas rotinas, o que foi fator impulsionador para iniciar a sua aplicação no dia a dia da UBSF Aeroporto. A experiência exitosa desta prática é o relato das mulheres em manifestar que o momento da coleta foi muito um momento prazeroso e relaxante com ampliação do seu conhecimento quanto ao que foi realizado, de como está o seu corpo e como cuidar e contribuir para garantir a sua saúde. Para o desenvolvimento deste trabalho foram realizadas reuniões orientativas para os Agentes Comunitários de Saúde para explicar o diferencial na coleta do preventivo com a Enfermeira na UBSF além da oferta da vaga para a coleta, a ambientação do consultório com a aromatização e a musicalização, e a esculta avaliativa da paciente no momento da entrega do resultado do Citopatológico. Como resultado da implementação de práticas integrativas, aliadas à escuta qualificada e à educação integral dos pacientes, houve um notável aumento na adesão das mulheres à coleta de exames citopatológicos. As mulheres relataram uma experiência mais agradável e relaxante durante o procedimento, melhorando a compreensão e envolvimento com o processo. Essa abordagem contribuiu, para o registro de dados citopatológicos de melhor qualidade no sistema SISCAN.