INTRODUÇÃO: O diagnóstico situacional identifica vicissitudes, conhecendo e analisando os imbróglios do espaço, nesse caso, da Unidade Vila Saúde, por meio das vivências estudantis, englobando relatos dos trabalhadores e sua visão acerca dos usuários do sistema de atendimento, traçando um perfil demográfico. Isso permite a demarcação das necessidades territoriais. OBJETIVO: Descrever as vivências de acadêmicos de medicina na construção de um diagnóstico situacional da USF. MÉTODO: Foi aplicada uma pesquisa qualitativa, relato de experiência realizado entre abril e maio, no território da USF, pela detecção de aspectos das vivências singulares, nos seus moldes de funcionamento. RELATO: Inicialmente, conhecemos a microárea do Jardim Itabaiana II onde há 2.552 usuários cadastrados , além de menor concentração de indivíduos SUS dependentes , sendo uma área que possui saneamento básico , ruas asfaltadas , com 90% de empregabilidade e melhores índices de qualidade de vida. Ademais, no Jardim Itabaiana I há 3.308 usuários e Pedra Branca II há 2.495 usuários, com grande presença de criminalidade, abrangendo violência e uso de substâncias químicas, além de ruas com ausência de saneamento básico, em vulnerabilidade social e financeira. Assim, tornou-se perceptível o impasse enfrentado pela equipe multiprofissional, observando-se o imbróglio de trabalhar com poucos insumos, em microáreas dependentes de recursos públicos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: É possível afirmar que nas quatro microáreas de Jardim Itabaiana e Pedra Branca, existem muitos indivíduos em vulnerabilidade social, como consequência da escassez de insumos, apesar da competência da equipe multiprofissional. Isso proporcionou uma visão ampla da humanização laboral e dos desafios enfrentados pelos profissionais da saúde.
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