Apresentação: Este estudo aborda os desafios éticos e morais enfrentados durante a pandemia da COVID-19, destacando a desigualdade na distribuição da doença com base em fatores como cor, idade e classe social. O objetivo principal é investigar e elaborar estratégias para aumentar a cobertura vacinal na região do Amazonas, em meio a movimentos anticientíficos e antivacina, e à falta de planejamento governamental. Desenvolvimento do Trabalho: A pesquisa consistiu em três etapas: revisão da literatura, mensuração da cobertura vacinal e implementação de uma pesquisa-ação. A revisão da literatura explorou estratégias de reconquista da cobertura vacinal e identificou fatores influentes, como hesitação vacinal e acesso geográfico. A mensuração da cobertura vacinal utilizou dados do Sistema de Informação em Saúde do Programa Nacional de Imunização (SISPNI). A pesquisa-ação envolveu o desenvolvimento de um curso de curta duração sobre a importância da vacinação, baseado em educação popular em saúde. Resultados: Os resultados revelaram uma relação entre profissionais de saúde e aceitação vacinal, bem como um aumento da hesitação vacinal devido a fatores como desinformação e preocupações com segurança. A análise dos dados de cobertura vacinal destacou áreas com baixos índices, apontando a necessidade de intervenções direcionadas. O curso de curta duração mostrou-se uma ferramenta promissora para promover a vacinação e combater a desinformação. Considerações Finais: A baixa cobertura vacinal na região do Amazonas representa um desafio significativo para a saúde pública, com potencial para surtos de doenças preveníveis. Estratégias como educação e conscientização, fortalecimento da infraestrutura de saúde e parcerias comunitárias são essenciais para enfrentar essa questão. A abordagem da educação popular em saúde emerge como uma forma eficaz de engajar as comunidades e promover a vacinação, especialmente em áreas vulneráveis.