Apresentação/objetivo: A Simulação Clínica consiste numa estratégia de ensino e avaliação bastante eficaz para os profissionais de saúde, e proporciona vários benefícios, dentre eles o desenvolvimento de confiança, uma vez que reproduzir a prática em um ambiente simulado, auxilia os participantes em suas habilidades técnicas e raciocínio clínico. Ademais, a literatura aborda que essa estratégia é inovadora, e permite maior aperfeiçoamento dos participantes em relação ao julgamento clínico e tomada de decisão. No contexto de Terapia Intravenosa (TIV), com a temática de manutenção do cateter intravenoso periférico (CIVPC), a mesma ajuda os participantes na familiarização com as tecnologias utilizadas na simulação para manutenção do CIVPC como, por exemplo (conector sem agulha, cobertura estéril e transparente e seringa pré-enchida) e dentre outros benefícios. Dessa forma, o objetivo é relatar a experiência de membros de um grupo de pesquisa sobre os benefícios da participação na simulação clínica da manutenção do CIVPC. Desenvolvimento: consiste num relato sobre a experiência de 10 membros de um grupo de pesquisa, dentre eles, estudantes de graduação, pós-graduação e técnicos de apoio à pesquisa numa simulação controlada por um professor com expertise em TIV, ocorrida no Laboratório de Enfermagem, de uma Universidade pública da Bahia. A simulação ocorreu no mês de março de 2024 e foi realizada em quatro etapas: briefing, cenário, debriefing e avaliação. O cenário simulou duas situações na qual a criança tinha um CIVPC que demandava a avaliação do sítio de inserção, troca da cobertura, desinfecção do conector sem agulha e realização do flushing. Para as etapas, utilizou-se dois instrumentos: a “escala de satisfação e autoconfiança no aprendizado aos participantes”, este tratava-se da satisfação dos observadores quanto à aprendizagem diante dos cenários; e o “checklist para avaliação do cenário de simulação realística”, neste, tratava-se das habilidades e conhecimentos esperados dos participantes nos cenários, e se os mesmos realizaram as etapas de forma correta. Resultados: A simulação clínica permitiu o desenvolvimento de habilidades na manipulação das tecnologias para manutenção do CIVPC. Durante a discussão dos instrumentos preenchidos pelos observadores, os participantes relataram que se sentiram mais preparados para realizar a manutenção do CIVPC em um ambiente clínico real após a simulação. A discussão dos instrumentos preenchidos pelos observadores, realizada após cada simulação, destacou a importância do feedback imediato e construtivo para o aprimoramento das habilidades técnicas e do raciocínio clínico para o uso das tecnologias utilizadas na manutenção do CIVPC em crianças. Considerações finais: A participação na simulação apresentou-se como uma ferramenta valiosa para o treinamento dos estudantes de graduação, pós-graduação e técnicos de apoio à pesquisa, resultando em cuidados mais seguros e eficazes.