RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO

  • Author
  • Rita Tracz
  • Co-authors
  • Nen Nalú Alves das Mercês , Mairya Lobo da Silva , Wenderson Barros da Silva , Gilberto Domingos Coelho , Graciele de Matia , Silvia Francine Sartor , Luciana Martins da Rosa , Adriana Dutra Tholl
  • Abstract
  • Apresentação: O presente estudo aborda o percentil do rastreamento do câncer do colo do útero em diferentes regiões do Brasil. O objetivo foi identificar a cobertura do rastreamento Citopatológico Oncótico realizado no Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Desenvolvimento do trabalho: Em 2023, o Ministério da Saúde lançou a  estratégia nacional de eliminação do câncer do colo de útero. Enfatizando que além de aumentar a cobertura vacinal contra o Papilomavírus Humano (HPV), principal causador do câncer, também, qualificar o cuidado no SUS com o rastreamento e o tratamento de lesões pré cancerosas. Para isso, o Ministério da Saúde preconizou em suas diretrizes o rastreamento por meio do Exame Citopatológico no SUS em mulheres de 25 a 64 anos, com intervalo trienal após dois resultados anuais consecutivos negativos. Trata-se de um estudo documental com base nos  dados sobre câncer do colo do útero divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer, no relatório anual de 2023. O relatório apresenta dados referentes aos anos de 2018 a 2022. Para isso, foram utilizados documentos, fonte rica de informações, para a análise documental. Resultados: Cerca de 80% dos exames citopatológicos realizados no ano de 2018 ocorreram na população-alvo (25 - 64 anos). Em 2022, esse percentual chegou a 84%, porém, 16% dos exames foram realizados em desacordo com as diretrizes nacionais preconizadas para faixa etária. A seguir será apresentado um parâmetro do percentual de exames citopatológicos realizados dentro da faixa etária preconizada por regiões, e verificou-se que a Região Norte, em 2018 estava com percentual de 79,80%, com um aumento na cobertura nos anos seguintes, alcançando em 2022, 84,19%. A Região Nordeste em 2018 estava com 78,82% apresentando aumento nos anos seguintes, atingindo em 2022, 82,68%. A Região Sudeste em 2018 realizou um percentual de 81% aumentando nos anos seguintes, e em 2022 alcançou 84,33%. A Região Sul em 2018 apresentava 79,26%, mantendo-se estável em 2020 e 2021, com leve aumento no ano seguinte, em 2022 apresentou percentual de 83,18%. A Região Centro-Oeste em 2018 teve percentual de 80,91%, apresentando aumento nos anos seguintes, alcançando 84,10% no ano de 2022. Observou-se entre as grandes Regiões aumento no indicador de rastreamento com destaque para a Região Norte. Um fator que pode ter contribuído para o não aumento significativo na cobertura foi a Pandemia da COVID-19, pois o cuidado estava mais centralizado no atendimento às demandas respiratórias. Considerações finais: Os dados mostram que há uma fragilidade na cobertura do exame citopatológico dentro da faixa etária preconizada pelo MS, que possui a meta de 40% no indicador Previne Brasil. Dessa forma, é importante que os profissionais de saúde continuem a manter os registros nos sistemas de informação que possuem acesso, ao realizar a coleta.

  • Keywords
  • Neoplasias do colo do útero, Papillomavirus Humano, Teste de Papanicolau, Papel do Profissional de Enfermagem
  • Subject Area
  • EIXO 2 – Trabalho
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