Introdução: O conhecimento sobre a Política Nacional de Saúde Integral LGBT é de extrema importância, pois, diz respeito ao maior amparo da população deste grupo social nas diversas subáreas da saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). A telessaúde pode ser uma ferramenta de informação importante de longe alcance no Estado do Amazonas. Objetivo: informar o nível de conhecimento dos profissionais da área da saúde, que consultam nos pólos de telessaúde da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), sobre a saúde da população LGBT. Metodologia: A pesquisa é do tipo qualitativa, para evidenciar os benefícios da utilização da telessaúde como ferramenta de informação e atualizações sobre novos conceitos aos profissionais de saúde dos municípios do Estado do Amazonas. A relevância desse estudo, está na realização da pesquisa, para que se atenda a necessidade de conhecimento por parte dos profissionais da área da saúde sobre a Política Nacional de Saúde Integral LGBT. Este projeto foi submetido e aprovado no Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade do Estado do Amazonas, sob o CAAI: 08329219.0.0000.5016. Resultados: Teve a participação de 150 pessoas na teletransmissão pela Telessaúde da UEA, sendo que somente 78 pessoas responderam ao questionário, (98,7%) estavam de acordo com o TCLE. As perguntas foram: conhecia a política de saúde integral lgbt? 57,7% sim e 42,3% não. conhecia os direitos sexuais/reprodutivos? 61,5% sim e 38,5% não. conhecia o direito do uso do nome social das travestis/transexuais nos serviços de saúde? 84,6% sim e 15,4% não. conhecia a hormonioterapia em travestis/transexuais nos serviços de saúde? 57,7% sim e 42,3% não. o que achou da palestra? 79,5% muito importante e 19,2% importante. de que forma ocorre a aplicabilidade dos conceitos e informações dadas na webpalestra no seu dia a dia profissional? 69,2% muito aplicável e 25,6% razoavelmente aplicável. Conclusão: Muitos profissionais da saúde e de áreas afins, têm um conhecimento sobre a Política Nacional de Saúde Integral LGBT. Observa-se ainda um entendimento limitado sobre os direitos sexuais/reprodutivos, o uso do nome social das travestis/transexuais nos serviços de saúde, hormonioterapia. Os profissionais que são mais habituados com a causa LGBT, ainda necessitam de maior proximidade no atendimento nos serviços de saúde. Os que não possuem conhecimento sobre essa população, estão atrelados à atitudes preconceituosas e discriminatórias. Destaca-se a necessidade de institucionalizar a educação continuada através da Telessaúde sobre aos vários âmbitos da Política Nacional de Saúde Integral LGBT.
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