Apresentação: o Câncer do Colo de Útero (CCU) vem sendo uma das maiores preocupações de saúde pública, principalmente em locais em que sua incidência tem taxas alarmantes. Entretanto, o mês de março foi destinado pelo Ministério da Saúde como mês de conscientização a prevenção CCU, denominando-o como “Março Lilás”. Além da população-alvo que são mulheres de 25 a 64 anos, tem-se a importância de dissipar a informação também para o público mais jovem como modo de proporcionar diagnóstico precoce e prevenção de agravos. Desse modo, o presente estudo tem como objetivo, descrever a experiência de acadêmicos de enfermagem em atividade de educação em saúde voltados ao público pré-adolescente. Desenvolvimento do Trabalho: o presente trabalho refere-se a um relato de experiência vivenciado no período de estágio do 7º período de enfermagem na disciplina de Saúde Coletiva II da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). A ação ocorreu no dia 18 de março de 2024 na Escola Estadual Nossa Senhora do Perpetuo Socorro no município de Coari – Amazonas em turno matutino e vespertino e contou com a presença de cerca de 200 estudantes de 6º ao 9º ano do ensino fundamental. O estudo não foi submetido à apreciação em Comitê de Ética em Pesquisa, por se tratar de um relato de experiência, porém foram assegurados e respeitados os preceitos éticos na apresentação dos dados. Resultados: as ações foram realizadas em dois momentos, pela manhã foram alcançados público de 6 e 7º ano, que tinham idade entre 11 e 12 anos, nos quais, a linguagem utilizada e os materiais de demonstração do conteúdo, foram adaptados para chamar atenção desse público. No mesmo dia, no turno vespertino, foi a vez de alunos de 8 e 9º ano, dos quais tinham idade de 13 a 15 anos, e por serem um público um pouco mais velho, o material de demonstração foi elaborado com imagens reais de CCU e uma dinâmica de fixação do conteúdo. Em ambos os momentos, após as falas dos acadêmicos de enfermagem, os alunos tinham um momento de demostrar seu conhecimento sobre o conteúdo, além de tirarem dúvidas acerca da temática ou sobre determinado acontecimento ocorrido em seu meio familiar. E em todos os momentos, pôde-se destacar a importância de comparecimentos às consultas de rotina e identificação de sinais e sintomas que podem ser importantes achadas para diagnóstico precoce do próprio indivíduo e ainda de familiares ou conhecidos. Considerações finais: para os acadêmicos, essa foi uma experiência enriquecedora, pois elevou a assistência de enfermagem não somente restrito ao consultório ou ao público-alvo da campanha, mas também às meninas que ainda estão iniciando a idade reprodutiva, permitindo-as conhecer o seu corpo melhor e como preveni-lo de certas doenças.
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