Problemas álgicos em estudantes da área da saúde no interior do Amazonas

Problemas álgicos em estudantes da área da saúde no interior do Amazonas

• Author
• Matheus Pedrosa da Silva
• Co-authors
• Marilene Pereira da Silva , Cássio da Silva Cavalcante , Milena Souto Monteiro , Francisco Ariel Nascimento da Silva , Letícia Costa Wanderley , Ananias Facundes Guimarães , Paula Andreza Vianna Lima , Abel Santiago Muri Gama
• Abstract

•  

  Apresentação: A dor em estudantes é uma preocupação crescente, pois pode impactar negativamente seu bem-estar físico, emocional e acadêmico. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a dor como um problema de saúde. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo descrever os problemas álgicos em estudantes da área da saúde no interior do Amazonas. Desenvolvimento: Trata-se de um recorte descritivo, transversal de amostragem não-probabilística extraído de um macro projeto intitulado “Qualidade de vida entre estudantes de graduação em uma universidade pública de Coari - Amazonas”, executado no período de março a julho de 2018. Participaram do estudo 694 estudantes (70%) dos cursos de graduação do Instituto de Saúde e Biotecnologia localizado em Coari – Amazonas. A coleta de dados do macro projeto consistiu no uso de questionários autoaplicáveis. Neste projeto, foram utilizadas informações sociodemográficas, acadêmicas, hábitos e estilos de vida. Os dados foram analisados através de estatística descritiva. O macro projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Amazonas. Resultados: Dos 461 participantes dos estudos, 247 relataram algum tipo de problema álgico nos últimos 30 dias. Entre estes a maioria pertencia ao sexo feminino (71,3%), faixa etária entre 18 a 20 anos (41,3%, solteiros (83,0%), católicos (49,8%), com renda familiar até 1 salário mínimo (94,1%), sem atividade renumerada (89,1%), no curso de Enfermagem (37,7%) e no 1º ao 4º semestre (55,9%). Foram relatos 11 diferentes tipos de problema álgico, onde o mais relatado foi a dor de cabeça (52,6%). Para tratar os problemas álgicos a maioria fez uso de medicamentos por conta própria para o alívio da dor (44,1%), sendo adquirido em farmácia (74,9%) e o mais utilizado foi a dipirona (20,2%). Considerações finais: Assim, é indispensável investigar a prevalência e os diversos tipos de problemas álgicos que afetam os estudantes da área da saúde no interior do Amazonas, pois esses estudos podem contribuir para implementar políticas institucionais que priorizem a saúde e o bem-estar dos estudantes.

   

   

   

   

• Keywords
• Graduação, dor, qualidade de vida
• Subject Area
• EIXO 2 – Trabalho

Back