VACINAÇÃO DE CRIANÇAS E PROFISSIONAIS REALIZADA POR ACADÊMICOS DE MEDICINA EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE BELO HORIZONTE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

  • Author
  • Sophia Sales
  • Co-authors
  • Marcela Micelli , Julia Sales Issa , Laís Gonçalves
  • Abstract
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    RESUMO

     

    Introdução: O Programa Saúde na Escola (PSE) foi criado para integrar a saúde e educação, contribuindo para a formação integral do estudante. Dentre os componentes do PSE estão o monitoramento e a avaliação da saúde dos alunos, sendo uma das ações previstas a situação vacinal. A vacinação é considerada a melhor estratégia de prevenção contra doenças, sendo uma intervenção rotineira, mas que exige do profissional habilidades técnicas para assegurar que o procedimento seja feito garantindo a segurança do paciente. Os acadêmicos de medicina de uma faculdade privada de Belo Horizonte (BH) tiveram a oportunidade de participar da campanha de vacinação de uma escola localizada em uma comunidade da região centro-sul da cidade. Nessa experiência, os discentes tiveram a chance de reconhecer quais competências eram necessárias para essa ação. Objetivo: Relatar a experiência de estudantes de medicina na vacinação de alunos e profissionais de uma escola pública de BH. Método: Trata-se de um relato de experiência sobre a campanha de vacinação realizada por acadêmicos de medicina. Foi solicitado por uma escola pública de uma comunidade na região centro-sul de BH, que os discentes aplicassem vacinas em seus alunos. Antes da execução da ação, a professora responsável por eles os orientou, ensinando-os a como conferir o cartão de vacina e lembrando-os da técnica para aplicação dessa. Ademais, especificou-se em quais circunstâncias deveria ser aplicada, considerando critérios como idade da criança e se ela já havia tomado determinada dose. Todo o processo foi supervisionado pela docente responsável. Os acadêmicos se dividiram em dois grupos: um responsável por avaliar o cartão de vacina dos alunos, observando as doses que precisavam ser administradas, além de checar se os pais haviam assinado o documento previamente enviado, o qual autorizava a vacinação das crianças. O outro grupo fazia a aplicação das vacinas. Após algum tempo, as equipes trocaram de função para que todos pudessem ter a oportunidade de consolidar a técnica de administração de vacinas. As vacinas disponíveis para aplicação foram: Meningocócica ACWY, Influenza e HPV. Em relação às vacinas que não estavam disponíveis para os acadêmicos ministrarem, foi orientado pelos discentes de medicina que as crianças procurassem uma UBS para que a imunização fosse realizada dentro de seus prazos. Os funcionários da instituição também foram imunizados para Influenza. Resultados: Em um único encontro foram vacinadas 27 pessoas: todas tomaram vacina para Influenza e, dentre elas, duas tomaram para HPV. Os acadêmicos relataram uma experiência enriquecedora, destacando a oportunidade de aplicar conhecimentos previamente aprendidos na prática, além de notarem a eficácia de técnicas de comunicação e distração para reduzir a ansiedade das crianças. A experiência reforçou a importância do trabalho em equipe e da gestão eficiente do tempo, promovendo uma vacinação organizada e segura. Conclusão: A campanha de vacinação realizada foi bem-sucedida, contribuindo para a imunização de crianças e profissionais, assim como a formação e educação dos futuros médicos. A continuidade de ações similares pode ampliar o alcance da imunização e incentivar a formação de profissionais mais preparados para enfrentar os desafios da saúde pública.

     

     

  • Keywords
  • Vacinação; Imunização; Influenza Humana; Papilomavírus Humano; Atenção Primária à Saúde; Promoção da Saúde;
  • Subject Area
  • EIXO 1 – Educação
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