Apresentação: A assistência ao pré-natal na atenção primária à saúde é um direito de todas as gestantes do Brasil, seguindo os princípios do SUS- a universalidade. Sendo que, a gestação é um período delicado e sensível na vida da mulher, neste sentido, a humanização deve ser uma regra durante o seu atendimento. Neste contexto, o exame de colpocitologia oncótica cervical em gestantes deve envolver uma relação de confiança entre a mulher e o profissional que realizará o exame. As universidades auxiliam promovendo essa interação entre a população e estudantes em particular os de medicina, construindo a formação de novos profissionais envoltos no processo de cuidado e na prevenção de doenças. Objetivo: Relatar a experiência ocorrida nas aulas práticas de atendimento a gestantes no módulo de Ginecologia e Obstetrícia durante o semestre letivo para alunos de uma universidade pública. Resultados: Percebeu-se que, no início da experiência, as gestantes ficavam receosas em realizar o exame CCU; porém, com o acolhimento humanizado, com instrumento de escuta qualificada dos seus medos e receios, explicando que não haveria risco para o bebê até os 7 meses de gestação e que não seria usada a escova endocervical e, também, foi reforçada a relevância desse exame, que é feito para o rastreio de câncer uterino, quando descoberta a doença precocemente, as chances de cura são muito altas, elas aceitavam a realização. Consideraçoes finais Observou-se que a prática da humanização é um ato singular que une o profissional e as gestantes a uma relação de confiança e respeito mútuos e a sua inserção no ensino-aprendizagem, particularmente, em alunos de medicina para que entendam e aprendam a atender os pacientes com respeito, a aula prática revelou-se de extrema importância para a formação de futuros médicos voltados ao atendimento mais humanizado e para a prevenção de doenças.