Esta revisão abrangente da literatura explora os cuidados de enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e pediátrica, examinando detalhadamente as práticas e intervenções essenciais para o manejo eficaz de pacientes críticos. O objetivo deste trabalho é identificar e compreender os cuidados que a enfermagem exerce nesses setores. Estudos recentes destacam que o monitoramento contínuo dos sinais desempenha um papel essencial na detecção precoce de mudanças no estado clínico das crianças, permitindo intervenções rápidas e precisas. Esse monitoramento inclui vigilância de parâmetros como frequência cardíaca, respiratória, pressão arterial, temperatura corporal e saturação de oxigênio, utilizando tecnologia avançada para garantir precisão e prontidão nas respostas clínicas. Além disso, a administração precisa e segura de medicamentos é uma prioridade nos cuidados intensivos pediátricos. A dosagem correta, a observação de possíveis interações medicamentosas e o monitoramento dos efeitos adversos são práticas essenciais que desativam os enfermeiros de um alto nível de competência e atenção. A implementação de protocolos rigorosos de prevenção de infecções é fundamental para reduzir a incidência de infecções hospitalares, que aumentam a morbidade e mortalidade de pacientes pediátricos críticos. No aspecto emocional, o suporte às famílias é reconhecido como um elemento decisivo do cuidado na UTI pediátrica e neonatal. A hospitalização de uma criança em estado crítico pode causar um impacto significativo nas famílias, gerando estresse, ansiedade e incerteza. A comunicação empática e a disponibilidade para ouvir são características essenciais dos enfermeiros, ajudando a fornecer apoio emocional e a envolver os familiares no processo de cuidado. A formação contínua e a atualização profissional dos enfermeiros são fundamentais para a prestação de cuidados de alta qualidade na UTI pediátrica. Programas de educação continuada e treinamentos específicos são recomendados para garantir que os profissionais estejam atualizados com as melhores práticas e inovações tecnológicas na área de cuidados intensivos pediátricos. Esses programas demonstraram melhorar significativamente a eficácia e a segurança dos cuidados prestados. Entre os principais desafios enfrentados pelos enfermeiros nesses setores estão a necessidade de habilidades técnicas avançadas, a capacidade de tomar decisões rápidas e precisas em situações de alta pressão e a gestão de múltiplas tarefas simultaneamente. A colaboração multidisciplinar é determinante, pois a complexidade dos casos pediátricos e neonatais requer frequentemente a intervenção de uma equipe de os profissionais estejam atualizados com as melhores práticas e inovações tecnológicas na área de cuidados intensivos pediátricos. Essas práticas são decisivas para melhorar os resultados clínicos e a qualidade do atendimento aos pacientes pediátricos críticos. Assim, recomenda-se a implementação de programas contínuos de capacitação e fortalecimento da comunicação entre a equipe multidisciplinar para melhorar os cuidados prestados. Além disso, a adoção de tecnologias avançadas e a adesão rigorosa aos protocolos de prevenção de infecções são fundamentais para a melhoria contínua.