Apresentação
O ambiente hospitalar é um local de alta complexidade, onde a prevenção de infecções é crucial para a segurança dos pacientes e dos profissionais de saúde. O uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e a adesão à normas de higiene pessoal, como evitar adornos, maquiagem, esmalte e unhas compridas, são fundamentais para minimizar o risco de contaminação microbiana e a transmissão cruzada de patógenos. A UTI neonatal, em particular, é uma área sensível onde a vulnerabilidade dos pacientes exige práticas rigorosas de controle de infecção. Se justifica esse trabalho devido às práticas inadequadas no uso de EPIs e de higiene pessoal que representam risco significativo para a contaminação microbiana e a transmissão cruzada de infecções em ambientes hospitalares. Na UTI neonatal, a fragilidade dos pacientes torna a prevenção de infecções ainda mais crucial. Este projeto visa fornecer dados observacionais que podem orientar intervenções eficazes para melhorar a segurança e a qualidade do atendimento nessa área crítica.
Como objetivo principal, foi estabelecida a avaliação das práticas corretas de uso de EPIs e de higiene pessoal entre os profissionais de saúde na UTI neonatal, identificando os riscos associados ao uso incorreto desses equipamentos, bem como comportamentos inadequados que podem contribuir para a contaminação microbiana e a transmissão cruzada de infecções microbianas.
Desenvolvimento
Estudo observacional realizado na UTI neonatal de um hospital público em um município no interior da Bahia. A coleta de dados se deu através da observação direta, sendo observações sistemáticas das práticas de uso de EPIs e higiene pessoal dos profissionais de saúde. Desse modo, foram registradas informações sobre o uso incorreto de luvas e máscaras e a presença de adornos, maquiagem, esmalte, roupas inadequadas, cabelo solto e unhas compridas. Os procedimentos foram realizados por observadores treinados que realizaram as observações discretamente durante os turnos de trabalho. Ademais, foi utilizada uma lista de verificação padronizada para registrar as práticas observadas.
Resultados
OMapeamento de Práticas Inadequadas envolve a identificação das práticas mais comuns de uso incorreto de EPIs e higiene pessoal. Isso inclui hábitos como colocar o dedo na boca, falta de higiene das mãos, alimentação em áreas inadequadas, não utilização de luvas ou falta de substituição das mesmas durante a manipulação entre os pacientes, e ausência de uso de máscaras ao atender pacientes com sintomas gripais ou mesmo ao interagir com outros trabalhadores da área avaliada. O uso de Celulares pelos profissionais foi observado em, praticamente, todos os locais avaliados, de modo constante, tendo risco associado ao uso, como dispersão, falta de cuidados, leitura de rótulos, e possíveis contaminações cruzadas em ambientes que o profissional possa estar, sobretudo na UTI neonatal.
Considerações finais
Portanto, recomenda-se aprimorar as práticas para aumentar a adesão às normas de uso de EPIs e higiene pessoal, assim como proibir o uso de celulares. Tais medidas são essenciais para reduzir o risco de infecções entre pacientes e familiares.
Complete tool for submission, evaluation and publication of proceedings for scientific events.
