Apresentação: O hábito da alimentação saudável é crucial no crescimento e desenvolvimento ideal da criança, uma vez que a alimentação eficaz é a combinação equilibrada de elementos dos variados grupos alimentares, capazes de suprir as demandas fisiológicas do organismo. No entanto, com a modernização, houve mudanças nos hábitos alimentares das crianças, aumentando o consumo de alimentos pouco nutritivos. Devido a este cenário, as ações educativas são essenciais para promover hábitos alimentares saudáveis, principalmente para crianças hospitalizadas, visto que a alimentação adequada colabora com a melhora do paciente. O objetivo deste trabalho é relatar a experiência de uma ação educativa sobre alimentação saudável em uma ala pediátrica de um hospital da região metropolitana de Belém, no Pará. Desenvolvimento do trabalho: Trata-se de um relato de experiência que descreve a iniciativa de educação em saúde vivenciada por acadêmicos de enfermagem, centrada na promoção da alimentação saudável para crianças. A ação foi desenvolvida na ala pediátrica de um hospital localizado em Belém, planejada para sensibilizar sobre a importância de escolhas alimentares adequadas para a saúde e o bem estar infantil. Inicialmente, ocorreu a reunião estratégica para identificar e preparar os acadêmicos envolvidos. Em seguida, houve a roda musical para destacar, de maneira lúdica e envolvente, a relevância de adotar uma alimentação balanceada, especialmente durante a internação hospitalar e para incentivar ainda mais esse hábito, sendo distribuídos brindes às crianças presentes, visando tornar o aprendizado mais atraente e memorável. Logo depois, uma dinâmica interativa foi conduzida pelos discentes na brinquedoteca do hospital, utilizando um quadro interativo como ferramenta, onde as crianças eram estimuladas a identificar e classificar alimentos como mais ou menos saudáveis, enquanto cada item era explicado por um membro da equipe, proporcionando uma abordagem educativa prática e participativa. Portanto, essa abordagem multidisciplinar e interativa não apenas enriqueceu o conhecimento sobre alimentação saudável, mas também incentivou a reflexão e a adoção de hábitos mais saudáveis por parte dos participantes, contribuindo assim para uma comunidade mais saudável e consciente. Resultados: Observou-se que as crianças que participaram da atividade educativa estiveram bem atentas durante a exposição do assunto, como também foram participativas no momento da ludicidade, contribuindo com os discentes para a conclusão da ação. Vale ressaltar que, apesar das suas condições de saúde, o público-alvo mostrou-se colaborativo, aceitando as propostas feitas pelos profissionais e acadêmicos, uma vez que a participação ativa das crianças se deu pela inclusão no jogo educativo e relatos das suas rotinas de alimentação no hospital e no ambiente extra hospitalar sobre o que estava de acordo com o que é indicado para melhoria e manutenção da saúde. Considerações finais: A educação em saúde para crianças se constitui, dessa forma, como uma ferramenta estratégica na mudança de hábitos não saudáveis. Para isso, é de suma importância a utilização de tecnologias educacionais que envolvam a ludicidade para adequar as ações ao público, tornando-as mais atrativas e promovendo uma maior adesão ao que está sendo discutido.