Apresentação: A classificação de risco como um instrumento de ordenamento das portas de entrada por critério de risco clínico, com a utilização de protocolos técnicos, a fim de identificar os pacientes que necessitam de tratamento imediato, permitindo, assim, que o critério de priorização da atenção seja o agravo à saúde. A classificação mais comum no Brasil é o protocolo de Manchester, que utiliza cinco cores para identificar o grau de cada paciente. Elas são: vermelho (emergência), laranja (muita urgência), amarelo (urgência), verde (menor urgência) e azul (não urgência). Objetivo: Relatar a experiência vivenciada durante o estágio supervisionado, com a elaboração de uma tecnologia para disposição em sala de espera. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo descritivo, com abordagem qualitativa, sendo um relato de experiência, a qual foi extraída de aulas práticas do componente curricular Enfermagem em Urgência e Emergência. O seu embasamento se deu pelo Arco de Maguerez, utilizando as cinco etapas propostas pelo mesmo: a observação da realidade, o levantamento dos pontos chaves, a teorização, a identificação de hipóteses de solução e aplicação da realidade. Resultados: No que tange a 1º etapa do arco, foi feita a ambientação do espaço da UPA pelo orientador do grupo, após isso, iniciou-se a ambientação com trabalho exercido na classificação de risco. Na 2º e 3º etapa, onde foi levantado os pontos-chaves observados, os quais foram: demanda de atendimento maior que a capacidade operacional; jornada de trabalho desgastante e estressante dos profissionais de saúde, demora de atendimento aos pacientes gerando estresse; falta de conhecimento acerca da classificação de risco. Na 4º etapa se deu através da elaboração de uma hipótese de solução, se propôs como alternativa a elaboração de um produto tecnológico educativo para comunidade atendida na UPA. Logo, optou-se pela elaboração de um cartaz educativo em formato de banner, acerca de qual finalidade e quais critérios são utilizados na classificação de risco. A elaboração de material em formato de banner educativo, tem grande utilização lúdica dentro das ações em saúde realizadas pelos profissionais de saúde, sendo um mecanismo de fácil assimilação textual e visual. Na 5º etapa foi colocada em prática a hipótese de solução, na qual, através da fundamentação de protocolos do ministério de saúde baseados no Protocolo de Manchester, se elaborou o banner. Diante disso, a utilização de metodologias didáticas e ativas, faz com que a utilização de TE seja imprescindível, de forma que a educação em saúde seja integral e de caráter holístico. Considerações Finais: acredita-se que a implementação do banner como tecnologia educativa foi de suma importância para o entendimento dos pacientes quanto ao funcionamento da classificação de risco, utilização do protocolo de Manchester, representação das cores e o tempo de espera para cada uma delas. Além disso, pode-se constatar que essa tecnologia educativa foi essencial no quesito de orientação quanto a organização do fluxo em uma unidade de pronto atendimento.