A Sífilis congênita é considerada como agravo na saúde publica causando sérios risco social e na transmissão vertical ao binômio mãe-bebe independente da fase da gestação. O tratamento ineficaz ou a ausência do tratamento pode acarretar consequências graves como abortamentos, natimortalidade e prematuridade. A experiência foi relatada por uma enfermeira bolsista do instituto Capixaba de Ensino e Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPI) com a assistência e orientação da Docente da Enfermagem. A educação permanente com o tema de estudo ‘’o controle das ISTs’’, favoreceu para a atuação da equipe de saúde assegurando ofertar um atendimento de qualidade após ter recebido uma notificação que haveria gestantes em abandono do tratamento da sífilis. O impacto desta informação despertou a equipe de saúde da família de um Município da Serra-ES a buscar estratégias de retorno ao tratamento e acompanhamento efetivo do pre-natal as gestantes portadoras dessa enfermidade. O objetivo do estudo e relatar o desafio de uma equipe de saúde em buscar estratégias na busca ativa como ferramenta para convencer a gestante ao retorno do tratamento da sífilis. A metodologia utilizada foi reuniões de equipe e busca ativa as gestantes em abandono do tratamento. A estratégia utilizada em primeiro momento foi à reunião da equipe com Agentes de Saúde da Família, Enfermeiros e Gerencia de Unidade. No segundo momento foi realizado estudo dos casos citados de abandono e estratégias de encontrar uma referencia, contato telefônico, endereço e local onde estava residindo as gestantes. A gestante portadora de Sífilis iniciou o pré-natal no dia 04/01 e o tratamento da sífilis um mês depois. F ez duas doses e abandonou o tratamento. Após receber a notificação a enfermeira solicitou a colaboração e apoio da agente de saúde e juntas começaram a busca pela gestante. Realizando uma varredura na área onde foram informadas que a mesma poderia estar residindo, seguiram em frente ate chegar a residência e conseguir que ela fosse a unidade para retornar com o pré-natal e ao tratamento da sífilis. Quando tudo parecia estar sobre controle a paciente novamente abandona o tratamento sem retornar a unidade para a terceira dose, desaparecendo do bairro. A equipe foi notificada que faltava a terceira dose do tratamento prescrito. Uma nova estratégia foi levantada e com o apoio da gerente a enfermeira contou com o agente de saúde de outra equipe para acompanhar na busca ativa. O grupo chegou no local esperado (considerado local de risco), conseguindo convencer a paciente a acompanhara-los para tomar a ultima dose ainda dentro do prazo de tratamento para ser aplacada. Finalizado o tratamento a equipe comemora com satisfação. Como resultado o tratamento foi concluído, a interação e união da equipe foi um norteador, o sucesso da ação, a parceria entre as equipes de saúde, pacto de sigilo entre os envolvidos aumento do vinculo entre equipe e paciente e o comprometimento do retorno do grupo de gestante e efetividade do planejamento familiar na unidade, promovendo a captação precoce das gestantes com testagens rápidas de IST’s
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